sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Mais de 70 anos? Não vale a pena reanimá-lo.
Amesterdão - Uma casa de idosos, na Holanda, propôs em Agosto passado aos seus residentes com mais de 70 anos que assinassem uma declaração informando que não queriam ser reanimados, no caso de sofrerem algum tipo de ataque, a não ser que... (e neste campo se pormenorizam as excepções).
Assinado por Cármen Montón
Data: 18 Outubro 2008
Fonte: http://www.aceprensa.pt/articulos/2008/oct/18/mais-de-70-anos-no-vale-pena-reanim-lo/
A iniciativa do Lar Sint Pieters, em Amersfoort levou o Parlamento a reagir contra e as autoridades de saúde informaram que iriam proceder a uma investigação. Por fim, a residência geriátrica retirou a sua proposta, não sem afirmar que, num futuro próximo, a iria impor.
As pessoas que não estavam de férias reagiram com o habitual comportamento bipolar que estas notícias costumam provocar: ou extremamente assustadas com o facto de poderem vir a impor limites de idade à possibilidade de continuar a viver, ou a favor da referida tomada de posição, invocando o risco de obstinação terapêutica e a autonomia da pessoa sobre a sua própria vida. No semanário Elsevier, uma coluna relaciona esta medida com a "encosta escorregadia" da moral que deu origem à legalização da eutanásia, ao fazer depender do paciente o direito de decidir por si próprio o momento em que deve morrer ou o de ponderar as medidas terapêuticas em função dos seus custos e, ainda mais grave neste caso, impondo um limite de idade.
Para compreender melhor no seu contexto a medida, temos que ter em conta que na Holanda existem casas para idosos, com diferentes propostas de assistência, conforme o nível de dependência e outros lares, exclusivamente para idosos muito doentes. Nestes últimos trabalham médicos com uma especialidade que só existe nos Países Baixos. Aqui já funcionava, há quatro anos, com o consentimento da subsecretaria da saúde, a medida do «não desejo ser reanimado, a não ser que...», embora não associada à idade.
Contudo, na intenção manifestada recentemente pela Casa Sint Pieters em Blokland Gasthuis, trata-se de idosos em princípio, saudáveis, embora a velhice comporte sempre os seus achaques próprios.
«A política de não reanimar os idosos a partir dos 70 anos é um equívoco. Pessoas idosas vivem, normalmente, depois de serem reanimadas», afirma o cardiologista do hospital académico da Universidade de Amesterdão, Ruud Koster, membro do European Resuscitation Council (Conselho europeu para a reanimação).
De acordo com este médico, na Holanda, existe margem legal para recorrer ao desejo para não ser reanimado, mas também o direito a ser ajudado em caso de necessidade e a obrigação de prestar, a todos os indivíduos, cuidados médicos. A referida Casa procederia contra a lei negando aos seus residentes o que a lei estipula.
Koster apresenta percentagens de reanimação com êxito a partir de uma investigação realizada na Holanda do Norte. Também defende que haja em cada centro uma clara política de reanimação e pessoal com conhecimentos técnicos suficientes e que utilizem os meios mais modernos. «No acto de reanimar - afirma Koster numa entrevista - a rapidez e qualidade da ajuda são os primeiros requisitos para um bom resultado»
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Carmen Montón
domingo, 26 de outubro de 2008
A problemática das células tronco embrionárias em apresentação científica
sábado, 25 de outubro de 2008
Universitários desmacaram racismo nos serviços de aborto nos EUA
Margaret Sanger é um dos ícones do movimento pró aborto. Ela é sempre elogiada como uma ativista e feminista pioneira comprometida com a saúde pública. Suas entrevistas sobre estes assuntos são consideradas como se fossem as sagradas escrituras. Entretanto poucos conhecem que também fora uma aberta partidária da eugenêsia quem sempre propôs que houvesse mais crianças filhas de ricos e, conseqüentemente, esterilização ou inclusive segregação para os pobres. O infame Negro Project (Projeto para os Negros), que fez que os programas de anticoncepção e esterilização se dirigissem preferentemente à população negra, foi uma amostra de seu pensamento.
Planned Parenthood, é obvio, sempre tratou que ocultar estes fatos. Assim tenta permanentemente de maquiar a reputação de Sanger e tem que assumir uma atitude de controle de danos cada vez que sai à luz alguma das desagradáveis opiniões de sua heroína.
Entretanto, contrariamente ao que nos indica o senso comum, Planned Parenthood não mudou em nada o marcado racismo de Sanger. Incrivelmente, seguem praticando discretamente o que ela pregou e que tanto se envergonham em reconhecer.
A pesar que Planned Parenthood o negou muitas vezes, o tema racial os segue dominando obsessivamente e continuam concentrando suas atividades sobre as minorias raciais. Como aconselharia qualquer perito em marketing, uma vez identificado seu segmento-objetivo, é sobre estas minorias raciais onde concentram sua propaganda, seus métodos e inclusive a localização de seus centros de atenção.
Como se descobriu o racismo destes programas?
Uma recente investigação sobre a Planned Parenthood levada a cabo por gente pró vida da UCLA e membros de Students for Life of America” (SFLA) colocou-se como meta demonstrar que Planned Parenthood aceita doações especificamente para abortos de bebês negros.
Esta equipe de investigação determinou em primeiro lugar em que Estados de USA era legal gravar conversações telefônicas secretamente e logo fizeram as chamadas clínicas de abortos da Planned Parenthood nos respectivos Estados. contratou-se a um ator, e as chamadas foram realizadas dos escritórios de “Students for Life of America” em Arlington. Os resultados destas chamadas foram publicadas no The Advocate”, a revista estudiantil de estudantes pró-vida da UCLA, mas a história chamou a atenção da maioria de meios da comunicação.
Nas conversações gravadas, o ator deixava bem em claro que ele era racista. Dizia, por exemplo: “há muitos bebês negros nascendo”. Também insistia em que suas doações deveriam ser especificamente destinadas para abortar bebês negros. Qualquer organização sem fins de lucro rechaçaria de plano uma proposta desta classe, tão abertamente racista, mas o pessoal da Planned Parenthood esteve muito feliz de aceitá-la.
“A diretora de desenvolvimento de Planned Parenthood de Idaho se emocionou,” foi o que nos disse Kristan Hawkins, diretor executivo de Students for Life”. “Ela disse que queria assegurar-se de havê-lo entendido bem, porque essa era a primeira vez que lhe tinha acontecido uma coisa assim e estava muito emocionada. Ela também riu quando o ator disse “quanto menos bebe negros existam por aí, melhor” ao que lhe respondeu “é compreensível, é compreensível”. E em Ohio, o assistente administrativo contatado disse “Receberemos seu dinheiro qualquer seja sua motivação”.
A investigação foi parte de uma longa ofensiva de Students for Life of America” contra Planned Parenthood e mostrou que esta organização abortista aceita doações racistas e além disso tem uma clara tendência a construir clínicas em vizinhanças desta minoria racial. A ofensiva de Students for Life” contra Planned Parenthood é digna de admiração não só por sua coragem, mas também porque conseguiu mobilizar à comunidade negra contra as atrocidades que estão sendo perpetradas em seu contrário.
Em 24 de abril, “Students for Life of America” organizou uma manifestação frente a uma clínica de abortos de Planned Parenthood da Rua 16 em Washington DC. Os principais líderes afro-americanos e alguns pastores elevaram sua voz de protesto demandando ao Congresso que deixem de dar recursos a esta organização transparentemente racista. Isto incluiu o respaldo de líderes como Day Gardner (União Nacional de Afro-americanos Pró-vida), Jesse Lee Peterson (Organização da Irmandade por um Destino Novo), Dr. Lillie Epps (Preservando a Vida e o Legado), Rev. Clenard Childress ( LEARN) entre outros.
“Os pastores e líderes recalcaram os recentes alegações por escrito que foram levantadas contra Planned Parenthood” disse Hawkins. Estes incluíram outras acusações que foram apresentadas contra Planned Parenthood em toda a nação por outros grupos e organizações. Entre elas se recordou a atual luta em contra da fraude de Planned Parenthood em Aurora, Illinois, assim como a pouco ética batalha contra o fiscal Phill Kline de Kansas e as acusações prévias pela evidência apresentada pelos mesmos estudantes da UCLA, e pela que Planned Parenthood foi acusada de encobrir casos de estupro.
Planned Parenthood, previsivelmente, insiste em que não é uma organização racista, mas se recusa a dar resposta a estas acusações. Porém, sim admitiu que seus diretores de desenvolvimento demonstraram uma “grave falta de juízo” e disseram que “seus empregados tinham sido devidamente preparados para esta classe de ataque, deveram ter compreendido que as chamadas não eram mais do que brincadeiras pesadas, feitas para mostrar à Planned Parenthood como uns cobiçosos racistas.”
Em outras palavras, Planned Parenthood adotou como toda resposta dizer que os estudantes que realizaram a investigação são uns mesquinhos e rancorosos direitistas que de alguma forma enganaram a seus sofisticados coletores de recursos fazendo-os aparecer como uns “racistas sovinas”.
Ao que nós respondemos: “Se eles aparecerem como avaros racistas”, é porque eles, provavelmente, sejam uns avaros racistas. Se virmos que um animal caminha como um pato, grasna como um pato, jogamos água nele e vemos que não se molha, não é difícil chegar a uma conclusão.
Mais e mais casos estão saindo à luz por toda a nação que mostram como Planned Parenthood tem um perfil racista encoberto ou às vezes abertamente explícito. Recentes investigações de Population Research Institute mostram que os nativos de Alaska e indígenas nativos da América do Norte foram também um objetivo de diminuição de nascimentos, apesar de ser minúsculas minorias demográficas.
Population Research Institute espera que investigações audazes como as realizadas por grupos como “Students for Life of America” e “The Advocate” possam reunir um sólido corpo de evidências que acabem de uma vez por todas com a herança genocida de Margaret Sanger e Planned Parenthood.
Colin Mason é Diretor de Comunicações do Population Research Institute
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Nos EUA, 84% das pessoas são a favor de restrições ao aborto
O Globo
WASHINGTON - Segundo uma pesquisa conduzida pelo Marist College nos EUA, a pedido da organização católica americana Cavaleiros de Colombo, 84% dos americanos se mostraram favoráveis a alguma forma de limitação para a prática do aborto, que é legalizada no país. A pesquisa oferece um retrato dos eleitores católicos, uma realidade importante em um país com cerca de 70 milhões de católicos. A pesquisa mostra significativas diferenças entre os 65% dos católicos que se dizem praticantes e os 35% que se dizem não praticantes. Por exemplo, 59% dos católicos praticantes são "pro life", ou seja, contrários ao aborto, enquanto 65% dos não praticantes são "pro choice", ou seja, a favor da escolha da mulher.
Sobre o aborto, 32% dos americanos, segundo a pesquisa, pede que seja praticado apenas nos casos de estupro, incesto, ou para salvar a vida da mãe, enquanto 24% gostariam de limitá-lo a apenas os primeiros três meses de gravidez e 8% aos primeiros seis meses. Para outros 15%, o aborto deveria ser praticado apenas para salvar a vida da mãe. Apenas 8% dos norte-americanos acreditam que a interrupção da gravidez deve estar disponível para a mulher em qualquer momento no arco de nove meses, e 13% gostariam de proibi-la em qualquer circunstância. As informações são da Ansa
- A pesquisa indica que o termo 'pro choice', quando utilizado sem especificar, polariza de maneira desnecessária a discussão sobre o aborto e esconde a existência de um amplo consenso entre os americanos sobre o fato de que o aborto deveria ser significativamente restringido - afirmou Carl Anderson, representante da organização Cavaleiros de Colombo, que encomendou a pesquisa.
Maioria dos americanos a favor de limitar aborto
NEW HAVEN, quarta-feira, 15 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- Uma ampla pesquisa realizada nos Estados Unidos evidencia que quase todos os cidadãos deste país pensam que o aborto deve ser restringido.
A pesquisa, realizada para os Cavaleiros de Colombo pelo Instituto da Opinião Pública Marista, entre 24 de setembro e 3 de outubro, tinha como objetivo facilitar a comparação da opinião dos votantes católicos com a do eleitorado em geral.
Perguntou-se aos pesquisados qual de seis afirmações era a mais próxima a descrever sua opinião sobre o aborto.
Apenas 8% dos residentes nos Estados Unidos escolheram a afirmação de que o aborto deveria ser livre em qualquer etapa da gravidez.
A mesma porcentagem disse que o aborto deveria ser permitido apenas durante os primeiros seis meses de gravidez; 24% se mostraram partidários de colocar limite nos três primeiros meses de gravidez.
A maior porcentagem, 32%, disse que o aborto deveria ser permitido apenas nos pressupostos de estupro, incesto ou para salvar a vida da mãe.
Cerca de 15% optou pela quinta possibilidade: que o aborto seja permitido apenas para salvar a vida da mãe.
E 13% dos participantes afirmaram que o aborto não deveria ser permitido em nenhuma circunstância.
A pesquisa indica que inclusive entre aqueles que se descrevem como partidários da «liberdade de eleição», 71% eram favoráveis a restringir os abortos. Destes, 43% queriam restringir o aborto ao primeiro trimestre, 23% o aceitaria só em casos de estupro, incesto ou para salvar a vida da mãe.
O supremo cavaleiro de Colombo, Carl Anderson, disse que os resultados da pesquisa assinalam o fato de que «o termo ‘pela liberdade de escolha’, quando se aplica amplamente, necessariamente polariza o debate do aborto e mascara o fato de que há um amplo consenso entre os americanos quanto a que o aborto deveria ser restringido de modo significativo».
Votar e Lutar pela Vida
Por Dom Gil Antônio MoreiraBispo de Jundiaí-SP
Há poucos dias, assisti em Brasília, a um documentário sobre as atrocidades cometidas no tempo do regime militar com torturas, sumiços e mortes de pessoas. Foi, contudo impossível não me lembrar, ao mesmo tempo, de um documentário gravado por um médico dos Estados Unidos, sobre o aborto. Ele fizera mais de cinco mil abortos em seu consultório e depois que viu a filmagem de seu ‘trabalho’, ficou tremendamente chocado e além de nunca mais ter feito um só abortamento, passou a ser um dos maiores batalhadores na luta em favor da vida em todo o mundo. Não se cansa de afirmar que o aborto, mesmo feito nas melhores clínicas é um assassinado hediondo, resultante de um processo de tortura horripilante contra um ser humano que não tem nem mesmo condição de gritar socorro. Vi este filme várias vezes. Muitos políticos, antes favoráveis ao aborto, já o viram e mudaram de opinião.
O que mais me impressionou ao ver o documentário de Brasília sobre o regime militar, é que entre os que foram lesados em seus direitos humanos, alguns agora militam na política e defendem abertamente o aborto, sem o mínimo escrúpulo, sem a mínima sensibilidade diante de uma criancinha que a natureza protege, mas pessoas humanas não. Não consigo compreender como fazer distinção entre torturar um adulto e torturar, até à morte, um ser indefeso no começo de sua existência.
Acabo de ver um impressionante comentário de Dr.Luiz Roberto Fontes, Médico Ginecologista e Obstetra e Biólogo, de São Paulo, que nos últimos dias resolveu também emitir sua opinião sobre o assunto e contribui de forma consciente, consistente e honesta, para a crescente campanha em defesa da vida. Para a sua reflexão, caro leitor, não terei preocupação em economizar espaço para a citação, mesmo porque, é difícil perder uma só das palavras do conceito médico. Ele propõe a questão a respeito da vida humana, não só da vida em si. Abaixo, resumidamente, exponho parte de seu texto. Afirma: “Para responder a questão essencial, reviso os meus conhecimentos médico-biológicos:
1- O óvulo é liberado pelo ovário. Mas não sai sozinho do ovário, senão acompanhado de um séqüito de células acessórias, que o envolvem durante todo o trajeto na tuba feminina, rumo ao útero.
2- Ao ocorrer a fecundação, imediatamente a parede envoltória do óvulo e as células acompanhantes bloqueiam a entrada de novos espermatozóides. Esse processo é comandado pelo óvulo que virou ovo. A mãe (mulher) não interfere.
3- Imediatamente, reações fisiológicas complexas são deflagradas, com produção hormonal abundante pelo conjunto ovo-células acessórias. Esses produtos deflagram reações no organismo materno, com vistas a sustentar a gravidez: o útero se prepara para receber o ovo; o ovário que ovulou manterá ativo o corpo lúteo, até o completo desenvolvimento da placenta, na 12ª semana. A mãe (mulher) não interfere.
4- O ovo recém-formado caminha mais 2 a 3 dias na tuba uterina, rumo ao útero. Sofre algumas divisões celulares, até configurar uma massa de células, agora denominada embrião. Nesse trajeto, o embrião está por sua conta. A mãe (mulher) não interfere.
5- Ao chegar ao útero materno, o embrião se implanta no tecido uterino, onde formará a placenta. Esse processo é ativo e depende da atividade do embrião. A mãe (mulher) não interfere.
6- Uma vez implantado, o embrião começa imediatamente a desenvolver a placenta, que tem duas grandes funções: A) prover alimento e oxigênio para o embrião, subtraído do sangue materno. B) constituir uma barreira placentária, que é um filtro altamente eficaz, que impedirá a entrada de inúmeras substâncias maternas que são agressivas ou letais ao embrião, e impedirá que a mãe (sim, a mãe) expulse o embrião...
7- Agora o diminuto embrião vai crescer, desenvolver tecidos e sistemas orgânicos, futuramente terá um encéfalo e um cérebro (cujo desenvolvimento completo somente ocorrerá no 7° ano de vida da criança), vai assumir gradualmente a forma humana e será denominado feto...Das fases 2 a 6, o concepto esteve por sua conta. Se falhar no conjunto de procedimentos iniciados no momento da fecundação, será eliminado. Portanto, a conclusão é óbvia: o ser é autônomo desde a fecundação. É nesse momento que tem início a vida humana. Para chegar a essa conclusão, utilizei apenas conhecimentos técnicos, de matéria médica. Abstive-me de sentimentalismo, emoções, conceitos ou dogmas religiosos...O ovo, tão logo constituído, é um ser autônomo, o único responsável por sua sobrevivência dentro do organismo materno. Isso posto, tenho que dizer que a gestante é depositária do novo ser humano, que é autônomo desde o momento da concepção. A mulher não pode, a seu exclusivo critério e defendendo uma suposta liberdade de usar o corpo como lhe convém, como se grávida não estivesse, optar por interromper a gestação. Não é opção, o caminho é único: é dever da mulher respeitar o novo ser abrigado provisoriamente em seu útero; é dever (eu disse DEVER) do Legislador gerar mecanismos legais de proteção ao novo ser autônomo e portador da condição humana, inclusive no estado unicelular de célula-ovo. Portanto, legislar a favor de "impressões pessoais", ou de uma suposta "dignidade do casal" ou suposto "direito da mulher", como vem ocorrendo na decisão exarada por certos Juízes de Direito em nosso país, é, apenas e tão somente, condenar à morte um ser humano (uni ou pluricelular, com ou sem cérebro, anencéfalo ou não). As feministas também estão erradas em sua visão do assunto e defendem, pura e simplesmente, um crime contra a vida humana”.
Até aqui as palavras de Dr. Fontes. Concluo: eis aí, eleitor, uma boa razão para você negar o seu voto a qualquer candidato favorável ao aborto.
Rússia: 64% das gestações Acabam em Aborto
250.000 mulheres por ano ficam inférteis devido às complicações de aborto.
Por Tim Wagoner
ST. PETERSBURG: - Assustadoramente as altas taxas de aborto na Rússia estão deixando um número crescente de mulheres inférteis, disse Marina Tarasova, chefe-adjunto do Instituto de Pesquisa de São Petersburg Para Ginecologia e Obstetrícia da Academia Russa de Ciências , Em uma conferência internacional na Segunda-Feira.
O jornal The St. Petersburg Times relatou que, com 64 por cento das mulheres russas fazendo abortos, de 200000 a 250000 mulheres por ano são despojadas de suas capacidades biológicas de procriar devido a efeitos permanentes a partir do procedimento abortivo.
"Durante os últimos cinco anos, a infertilidade feminina na Rússia aumentou 14 por cento, e mais de 1,5 milhões de russas precisam de uma avançada tecnologia médica para engravidar e manter uma gravidez saudável", disse Tarasova.
Ela também mencionou que até o final do ano passado, havia 5,5 milhões de casais inférteis no país.
Na população adolescente, uma em quatro mulheres têm uma doença ginecológica ou distúrbio reprodutivo. Além disso, ao longo dos últimos cinco anos, tem havido um aumento de 30 por cento no número de mulheres com idades compreendidas entre os 15-17 anos que sofreram estes problemas de saúde.
O governo russo está a tentar promover os valores familiares no país, nomeando 2008, "O Ano da Família." Abortos, no entanto, ainda são oferecidos, gratuitamente, em todas as clínicas estatais.
Fonte: lifesitenews.com (08/10/08)
sábado, 18 de outubro de 2008
“O que é mais importante que garantir o direito à vida?”
Sarah Palin, candidata republicana à vice-presidência dos EUA, destacou a importância da cultura da vida na agenda política durante um discurso em Johnstown, Pennsylvania.
Criticando o abortista Obama ela questionou que assunto poderia ser mais importante que a decisão a respeito de quem é protegido pela lei e quem não é, sobre quem tem a garantia do direito à vida e a quem essa garantia é negada.
A cidade de Johnstown foi a mesma em que Obama declarou ser a favor do aborto porque jamais gostaria de ver suas filhas adolescentes punidas com um bebê.
Segue tradução livre do discurso de Sarah Palin (no vídeo acima):
“Há um assunto que ainda não falamos muito durante a campanha, mas eu o acho muito importante. É o seguinte: como governante, como irei manifestar meu compromisso com a vida?
Enquanto defensores da vida, John McCain e eu acreditamos no potencial de cada vida humana, de cada vida inocente. Eu acredito que a melhor forma de se julgar uma sociedade é sabendo como ela trata aqueles que estão menos capacitados para defenderem-se e falar por si mesmos.
E quem é mais vulnerável ou mais inocente que uma criança?
Sabe… Quando eu me dei conta de que meu filho Trig [,que tem síndrome de down,] iria precisar de cuidados especiais… Para ser sincera com vocês, eu tive rezei para que meu coração estivesse preparado para os desafios que viriam. Foi um choque, eu não estava preparada para isso.
Eu pedi força. E no começo eu estava muito amedrontada… Todd e eu tivemos que pedir por essa força e compreensão… Mas deixem-me dizer algumas coisas que eu aprendi: sim, por certo cada vida humana importa! E todos cabemos nesta certeza. E todas as crianças têm algo com o que contribuir com este mundo se dermos uma chance a elas.
É claro que há os padrões de ‘perfeição’ do mundo. Mas há também os padrões de Deus… E estes é que contam como medida definitiva.
Toda criança é bela e querida diante de Deus de um modo particular, assim como nosso belo neném. Para Todd e para mim, Trig é mais precioso porque ele é mais vulnerável. E sabe de uma coisa? Nós aprendemos mais com ele que ele com a gente.
Bem… Quando nós pegamos o Trig no colo, não nos sentimos mais amendrontados. Sentimo-nos abençoados!
É difícil pensar em questões que sejam mais importantes que aquelas que definem quem é protegido pela lei e quem não é. Quem tem a vida por garantia e a quem isso é negado. Por isso que quando o nosso oponente fala sobre questões referentes à vida eu o ouço com muito cuidado…
E eu adoro esse som! Por favor deixe esse bebê chorar… Nós adoramos esse som! Ele não está chorando… Só fazendo manha…
Mas então… Eu ouço quando nosso oponente defende o apoio incondicional que ele dá ao aborto sem restrições. Ele disse que as mulhes, abre aspas, não podem ser punidas com um bebê… Senhoras e senhores, ele disse isso aqui mesmo em Johnstown! ‘Punidas com um bebê!’
Está na hora de pedir-lhe satisfações.”
***
A título de informação: o senador abortista, Obama, votou contra um projeto de lei que visava proteger a criança que sobrevivesse a um aborto. Para quem não sabe, tem criança que sobrevive a um aborto e… Advinhe… Nasce. Fica jogada ali na mesa do assassino médico esperando por cuidados que lhe são negados. É o que pode-se chamar de eutanásia infantil (ou infanticídio?).
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Uma alternativa para o aborto
- Doutor, o sr. terá de me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...
E então o médico perguntou : Muito bem. E o que a senhora quer que eu faça?
A mulher respondeu : Desejo interromper esta gravidez e conto com a suaajuda.
O médico então pensou um pouco e depois do seu silêncio disse para a mulher: Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
E então ele completou : Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...
A mulher apavorou-se e disse : Não doutor! Que horror ! Matar um criança é um crime!.
Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la. O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito.
Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Campanha pela valorização dos filhos
Este vídeo foi feito para fomentar uma maior aceitação social das crianças na Alemanha. Foi realizado por diversos meios de comunicação privados, dentro de uma campanha que contou com o apoio de personalidades da vida pública, apresentadores de televisão e esportistas que não cobraram cachê pela sua participação. Também receberam o apoio de importantes grupos editoriais e financeiros. Desde a liberalização do aborto no país os dados oficiais falam de quatro milhões de abortos, e não é leviano dizer que a cifra real seja o dobro. Este clima tem provocado que as crianças sejam valorizadas como um efeito não desejado do prazer sexual. Curiosamente, depois da campanha, a natalidade tem crescido na Alemanha. O vídeo é emocionante. Olha aquí:
Santiago Chiva (Granada, Espanha)
Nasceu sem cérebro, e hoje tem seis anos
Nasceu sem cérebro, e hoje tem seis anos
Setembro 30, 2008 por Jorge Ferraz
Todo mundo sabe que o STF pretende julgar a ação sobre o aborto dos fetos anencéfalos em novembro. Todo mundo sabe que o momento em que o assunto veio à baila no STF foi meticulosamente calculado pelos abortistas togados que se arrogam o poder de tomar decisões irracionais, baseadas somente na própria ideologia assassina. Todo mundo sabe que a última audiência pública do Supremo (e, talvez em menor grau e com honrosas exceções, todas as outras) foi uma verdadeira militância pró-aborto.
Por conseguinte, todo mundo sabe que os fatos e as evidências são completamente indiferentes a esta raça de canalhas que não vai sossegar enquanto não se inebriar no sangue inocente de crianças indefesas. No entanto, na esperança de que haja pessoas sensíveis que não compactuem com a sanha criminosa dos ilustres magistrados, reproduzo a história a seguir, retirada do site do Regnum Christi.
Jimena é uma garota mexicana que tem seis anos de idade. Quando engravidou, a sua mãe tinha 15 anos e, o pai, 16; ao nascer, a garota foi entregue para adoção, sendo acolhida mais tarde por um casal de membros do Movimento Regnum Christi, Pepe e Celia, que nos oferecem hoje este belo testemunho.
Não sou médico e não entendo as distinções entre os diversos tipos de patologias neurológicas que atingem os fetos ainda em formação e, portanto, não sei dizer exatamente qual o problema que a Jimena possui, que também não é precisado pelo site; no entanto, sei que Jimena não tem cérebro. O neurologista da menina diz que ela nasceu assim, somente com o tronco cerebral e um pouco do cerebelo e, por conseguinte, não ouve e nem enxerga. Chama a menina de "milagrezinho", porque crianças com este problema não vivem mais do que oito meses, no máximo um ano, e Jimena tem seis.
Segundo o pai da menina, Jimena é "a grande lutadora em favor da vida. Minha esposa a tem levado a vários congressos de deputados, onde estão tratando de leis em relação à vida, e ela [a mãe] lhes põe [a menina] nos braços, fala-lhes de como ela é, e os deixa tocados. [Jimena e]stá mudando a forma de pensar de muita gente".
"Dios nos manda seres de luz como Jimena, los quiere para que cambien a los demás", dice convencido su padre.
Verdade. Será, então, que a insistência em exemplos como este não será capaz de sensibilizar as autoridades do nosso país? Para Deus, nada é impossível. Vale a pena conhecer, vale a pena divulgar. Que Nossa Senhora continue abençoando esta família, e rendamos graças a Deus pela pequena mexicana que tanto bem está fazendo no mundo.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Abaixo assinado pela vida na ONU
Por favor, percam 5 minutos lendo este importante recado de Austin Ruse, presidente do Instituto da Família Católica e dos Direitos Humanos:
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29 de setembro de 2008
Caro amigo,
A ONU irá celebrar o 60° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos no dia 10 de dezembro deste ano.
Para celebrar esta ocasião, grupos radicais pró-aborto pretendem apresentar à Assembléia Geral da ONU vários abaixo-assinados exigindo o direito universal ao aborto.
Os maiores, mais opulentos e mais poderosos grupos pró-aborto estão neste exato momento planejando seu ataque aos nascituros na Assembléia Geral.
Campanhas estão sendo promovidas hoje pela IPPF (International Planned Parenthood Federation) e pela Maire Stopes International, dois grupos que, juntos, são responsáveis por mais abortos do que qualquer outro grupo no mundo. Ambos os grupos são bastante estimados pelos poderes estabelecidos da ONU; e seus esforços em promover um direito internacional ao aborto são bem-vistos por muitos Estados Membros das Nações Unidas, talvez pela maior parte da burocracia da ONU, e por poderosas fundações norte-americanas que repassam milhões para promover o aborto na ONU e ao redor do mundo.
Nós precisamos pará-los em dezembro.
Eu estou escrevendo para lhe pedir que assine um abaixo-assinado exigindo dos Estados Membros da ONU, uma interpretação da Declaração Universal dos Direitos Humanos que proteja as crianças nascituras do aborto. Você sabia que a Declaração Universal exige o direito à vida? Você sabia que, hoje em dia, os comitês da ONU interpretam-na como favorecendo o direito ao aborto? Nós podemos pará-los.
Por favor, clique AQUI para assinar o abaixo-assinado que nós iremos apresentar à ONU no dia 10 de dezembro, dia da celebração do 60° Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No mínimo, precisamos alcançar o número de signatários que aqueles que defendem o aborto conseguirão. Eles irão apresentar milhares e milhares de nomes. NÓS PRECISAMOS ALCANÇÁ-LOS!
Para assinar o abaixo-assinado, clique AQUI, e por favor, repasse esta mensagem para todos os teus familiares e amigos. Nossa meta é apresentar mais de 50 mil nomes à Assembléia Geral. Nós precisamos da tua ajuda desde já, para impedir os abortistas de fazerem seus planos progredirem na ONU.
Nós estaremos promovendo esta campanha pelas próximas seis semanas. Há tempo suficiente para fazer este abaixo-assinado chegar a todos os seus contatos, e ao redor do mundo inteiro. Este apelo é internacional. Por favor, ajude-nos.
Imagine o espanto estampado em seus rostos quando atirarmos sobre a mesa 50 mil nomes! Seja parte disso. Assine o abaixo-assinado AQUI e faça com que esta mensagem se espalhe ao redor do mundo.
Sinceramente seu,
Austin Ruse
Presidente
C-FAM - Catholic Family & Human Rights Institute
(O único grupo pró-vida trabalhando exclusivamente nas políticas sociais da ONU.)