Quando tratamos de assuntos sérios como a questão do aborto, não podemos correr o risco de sermos imprudentes e faltarmos com toda a verdade. E se é verdade que a mulher é "dona" do seu próprio corpo, é também verdade que o embrião que se desenvolve em seu ventre durante 9 meses compõem um novo corpo, com uma estrutura biológica idêntica a que estará sentado no seu colo com alguns meses de idade, ou quando tiver 18 anos, não se confundindo de modo algum com qualquer outro corpo na face do planeta.
A mãe é dona do seu corpo, e acrescente-se: não é dona do corpo de seu filho ou filha. Com efeito, todas as pessoas que existem e se dizem donos do próprio corpos, o são porque antes seus pais lhes deram o direito a nascer.
Ainda que alguém arrogue-se o direito de ter dúvida nessa questão simples e pueril, e diga a sí mesmo - sem qualquer base científica - de que não se sabe por plena certeza que o corpo do bebê não é um apêndice do corpo da mãe, deveria pelo simples uso da prudência abster-se de uma ação cuja consequência poderia colocar uma vida humana inocente em pena de morte. Nenhum ser humano pode se dar o direito de cometer livremente um ato que ele mesmo não sabe dizer com segurança se é um assassinato ou não. Como dito no início, em questão tão graves, não podemos correr o risco de faltarmos com toda a verdade.
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