E nós? Bem, muitos de nós são verdadeiros heróis, mas heróis em volta de uma imensa maioria apática e morna, correndo para lá e para cá como manadas de gnus que se deixam assaltar por uns poucos e valentes leões. Já passou da hora de assumirmos nossa vocação para a defesa da vida com uma gana no mínimo, no mínimo igual a dos abortistas. Se os bons não o fizerem, ninguém o fará. Você que está lendo essa mensagem agora: assuma como responsabilidade tua salvar vidas, salvar almas!
É preciso que essa missão faça parte do DNA de cada pró-vida, e que cada pró-vida faça da sua existência um grito incansável e perene pela dignidade humana. Não é mais concebível que um pró-vida assuma um hábito puramente reativo, que só age depois de levar um ataque, que só corre atrás do leite derramado, que só sai catando água em copinhos de plástico para conter incêndios épicos, e depois já sonha com períodos de calmaria! Não haverá mais períodos de calmaria para um pró-vida: uma vez legalizado o aborto, a revolução cultural marxista não pára. Isso é uma bola de neve que só faz aumentar. Ou derretemos com todas as nossas forças essa imensa bola de gelo, ou o impacto será cada vez mais irreversível.
Católicos e evangélicos páram, pelo menos uma vez por semana, para seu culto a Deus. Isso faz parte de suas vocações. Faz parte das suas vidas. O pró-vida precisa encontrar um momento, TODA semana, para agir em defesa da vida. Seja para fazer uma ligação para o Senado e para a Câmara, pedindo apoio a bons projetos, ou rechaço a ruins, seja para escrever emails a políticos, seja para dar palestras de formação, seja para atuar na opinião pública, seja para simplesmente estudar e rezar, TODOS precisamos incorporar em nossas agendas fixas um momento em defesa da vida e da família.
A vida é brevíssimo segundo, instante que ou perdemos ou fazemos valer a pena. Façamos a decisão, pois o lado pró-morte já se decidiu.