sábado, 10 de dezembro de 2011

"O PL122 jamais será votado"



http://diasimdiatambem.com/2011/12/08/o-pl122-jamais-sera-votado/


Ninguém tem o direito de ser intolerante com o homossexual, assim como ninguém tem o direito de ser intolerante com católico, com padre. Ninguém pode ir para a avenida estampar uma faixa com os dizeres ‘Se o Papa engravidasse, aborto era sacramento’, e essa faixa estava na passeata do movimento gay em São Paulo. Mais ainda: ninguém tem o direito de ser intolerante com os símbolos de um centro de umbanda. Como também ninguém tem o direito de levar para a avenida os santos que são sagrados, símbolos da Igreja Católica, como fez o movimento gay, levando para sua passeata – colocando os santos em posições sensuais. Me lembro quando um bispo da igreja universal, Von Helder, chutou a santa, uma imagem num programa de televisão… Parece que o mundo caiu! Admira-me ver que a Igreja Católica não se manifestou, agora, com seus símbolos sagrados, na avenida, em posição sensual…” –Senador Magno Malta (PR/ES), protestante, mostrando que os militantes gays não têm moral para falar em respeito à diversidade e denunciando a falsa motivação “antidiscriminatória” do PL 122/2006
Tempos interessantes em que o catolicismo precisa de evangélicos na política para defender valores cristãos. Mas, enfim, vamos ser gratos… Obrigado, senador Magno Malta, pela brilhante exposição contrária ao PL 122 que, como o senhor mesmo disse, jamais será votado, assim espero.
Não é necessário aprovar o PL 122. A própria Constituição Federal já prevê que “é proibido discriminar”, a discriminação injusta, obviamente. Ninguém pode sair na rua, na chuva ou na fazenda agredindo homossexuais, matando, humilhando. Isso serve para todos! Homens, mulheres, crianças, padre, freira, pastor… A militância do PL 122 quer fazer parecer que o Brasil vive a barbárie ou quer é trazer a barbárie ao Brasil? Legislar para perseguir cristãos é voltar à barbárie. E a isso se presta o PL 122.
O que é irônico é ver em ação o clericalismo de Marta Suplicy… Sim. Pelo que entendi ela alterou parte do texto do PL 122 para garantir que lideranças religiosas, ao pregarem contra o homossexualismo, dentro de seus templos, não sejam punidas… É como o crime de aborto: em caso de estupro e risco de vida pra mãe continua sendo crime, porém não é punido. Assim me parece!
Que dizer, salvo engano, os padres e pastores, por exemplo, estarão cometendo sempre um crime ao “opinar” contra o homossexualismo, mas não serão punidos SE fizerem isso em suas igrejas… Eu até acho engraçado essa brincadeira de levar a sério a Marta Suplicy. Todo esse circo, toda essa encenação, tudo levado tão a sério, tudo com capa de democracia.
“Ei, escute, nós queremos solapar essa história de sociedade judaico-cristã! Esse história de homem e mulher! Essa história de família! Esse negócio todo aí de Jesus Cristo, Deus… Agora é o Estado que manda, é o estado que dita o que é bom ou mau! Mas, claro, tudo democraticamente pois não somos totalitários fedorentos, faz favor! Vamos debater civilizadamente como acabar com vocês, ok?”
OK! Dizemos OK! Meodeos… Dizemos ok e estamos mesmo debatendo. “Ei Marta, acaba com a gente assim, tá? É menos doloroso, ok?” OK! Meodeos! Vamos todos ser desqualificados, então que pelo menos seja feito de forma participativa, inclusiva e democrática. Certo?
Eles devem rir muito disso tudo, não é possível que não o façam. Eu riria, no lugar deles!
Mas, enfim. Diferentemente deles somos pessoas ocupadas. Não conheço ninguém que seja um cristão profissional! Enquanto eles são todos militantes profissionais, vivem para isso tão somente. O pouco que conseguimos fazer é, sim, digno de loas. Mas é sempre pouco. Estamos no jogo deles, pelas regras deles. Uma hora eles se cansam e mudam as regras, mudam o jogo e fim de papo democrático.
Olhando pelo lado bom: ao menos estamos garantindo que não haja sangue e, sinceramente, acho isso muito importante.
No vídeo, bem no final, o Magno Malta fala sobre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ter esclarecido, em nota, que não deu qualquer apoio ao PL 122 e que os jornalistas mentiram ao divulgar o contrário. Ora, senhores… Somos todos maiores, vacinados… Acho dispensável a crítica cabível à nota da CNBB – é chato, é repetitivo e não soma pontos. Vamos somar pontos nesse jogo.
Bom, o Magno Malta falou, em outro vídeo, que o PL 122 jamais será votado. Fico feliz. E, em resumo, Marta Suplicy, a relatora do PL 122, resolveu adiar a votação do projeto de lei… Isso quer dizer que, a qualquer momento, ele pode ser votado. O show não pode parar.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Novo ataque do Dragão


(aborto e homossexualismo no dia da Imaculada Conceição)

No dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Sempre Virgem Maria, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal deverá votar dois projetos anticristãos.

O primeiro é o PLC 122/2006 (item 3 da pauta), que reconhece direitos ao vício contra a natureza, incrimina quem criticar o homossexualismo e instaura a perseguição religiosa no país. A relatora é a senadora Marta Suplicy (PT-SP), com parecer favorável. Para enganar os cristãos, ela inseriu um artigo 3º, totalmente inócuo, uma espécie de "concessão" à pregação religiosa sobre a castidade.

A CNBB emitiu nota desmentindo o suposto "acordo" que ela teria feito com a senadora pela aprovação da infame proposta (http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/8262-nota-de-esclarecimento-sobre-projeto-de-criminalizacao-da-homofobia).

O segundo é o PLS 050/2011 (item 5 da pauta), de autoria do deputado Morazildo Cavalcanti (PTB/RR), que pretende não punir o aborto de crianças anencéfalas (o mesmo tema da ADPF 54, que está para ser votada no Supremo Tribunal Federal). O relator Sen. Marinor Brito (PSOL/PA) emitiu parecer favorável.

Ligue para o Alô Senado [0800 61 22 11] e deixe a seguinte mensagem (ou outra análoga).

Solicito à Vossa Excelência que vote CONTRA o PLC 122/2006, que glorifica o homossexualismo e CONTRA o PLS 050/2011, que deixa de punir o aborto de crianças anencéfalas. A família e a vida têm proteção constitucional.

Se o telefonista perguntar para quais senadores você quer enviar a mensagem, diga: aos membros da Comissão de Direitos Humanos.

Mande também mensagens para os senadores usando o sítio do Senado emhttp://www.senado.gov.br/senado/alosenado/fale_senado.asp
Selecione "Solicitação", "Comissão e Liderança" e "Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa - CDH".

Mãe Imaculada, protegei nosso país contra o aborto e o homossexualismo.
Pe. Lodi da Cruz

domingo, 4 de dezembro de 2011

Os “von Galen” brasileiros




(“Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão” — Lc 19,40)

A história está repleta de omissos, no meio dos quais, de vez em quando, surge uma voz inquietante. No século XVI, na Inglaterra, um rei resolve separar-se do Papa e criar sua própria Igreja em seu país. A omissão é generalizada. Excetuam-se algumas vozes, como a de São João Fischer e São Tomas Morus, que derramam seu sangue pela verdade.

O atual Papa Bento XVI, na época Cardeal Ratzinger, em 1985 recordava que na Alemanha existia uma conferência episcopal já nos anos 30: “Pois bem, os textos realmente vigorosos contra o nazismo foram os que vieram individualmente de prelados corajosos. Os da Conferência, no entanto, pareciam um tanto abrandados, fracos demais com relação ao que a tragédia exigia”[1].

Um dos prelados corajosos daquela época foi o Cardeal Clemens August von Galen (1878-1946), bispo de Münster, apelidado por sua bravura “o leão de Münster”[2]. Recebeu a consagração episcopal em 1933, o mesmo ano em que Hitler subia ao poder. Escolheu como tema “Nec laudibus nec timore”, o que significa que “nem por louvores nem por temor” ele estava disposto a se desviar dos caminhos de Deus. Em sua primeira carta pastoral, na Quaresma de 1934, desmascarou a ideologia nacional socialista (“nazista”). Em um sermão na Catedral de Xanten, em 1936, acusou abertamente o regime nazista de discriminar os cristãos, encarcerá-los e até matá-los. Von Galen foi um dos bispos que Pio XI convidou a Roma em janeiro de 1937 para conversar sobre a situação na Alemanha e preparar a encíclica “Mit Brennender Sorge” (“Com grande preocupação”) em que o Papa acusou o nazismo perante a opinião mundial. O ponto culminante da resistência aberta de Clemens von Galen ao nazismo foram três famosos sermões, que pronunciou no verão de 1941, em que condenou os abusos do Estado e reclamou o direito à vida, à inviolabilidade e à liberdade dos cidadãos. Fustigou severamente o assassinato de deficientes físicos e mentais por considerá-los “improdutivos”.

Os sermões provocaram sensação internacional[3]: Cópias foram enviadas para os soldados alemães nas linhas de frente; a BBC [emissora de rádio inglesa] leu trechos no ar. O líder nazista local exigiu que von Galen fosse executado. A irmã do bispo, uma freira, foi detida e trancada no porão do convento, do qual ela escapou subindo e saindo pela janela.

O próprio von Galen esperava ser martirizado. Mas algo extraordinário ocorreu: Os nazistas recuaram. Os sermões do bispo estimularam o público: enfermeiras e assistentes hospitalares começaram a obstruir o programa. Então, Hitler decretou uma ordem suspendendo que adultos deficientes fossem mortos nas câmaras de gás.

Embora os nazistas tivessem continuado a matar os deficientes, principalmente as crianças, eles mataram menos e faziam todo o possível para esconder o que faziam. Conforme Evans escreveu, não fosse pelas ações de von Galen, os nazistas teriam prosseguido sem impedimentos em sua meta de livrar a sociedade alemã “daqueles que continuavam a ser um peso sobre ela”.

O Bispo, que esperava ser martirizado, “sofreu muito porque em seu lugar levaram a campos de concentração 24 membros do clero secular e 18 do clero regular, dos quais 10 perderam a vida”[4].

O Papa Pio XII criou-o cardeal em 18 de fevereiro de 1946, como reconhecimento por sua atitude intrépida frente ao nazismo. Retornando a Münster, pronunciou seu último discurso nas ruínas da Catedral em 16 de março diante do entusiasmo de uma grande multidão. No dia seguinte, caiu gravemente doente. Morreu em 22 de março do mesmo ano. Foi beatificado pelo Papa Bento XVI em 9 de outubro de 2005.

Nesse mesmo ano, a Human Life International criou o “prêmio Beato von Galen” para homenagear aqueles que se destacam na coragem em defender a vida humana.

Dois bispos brasileiros já foram agraciados com esse prêmio. O primeiro foi Dom José Cardoso Sobrinho, na época arcebispo de Olinda e Recife, que em 2009 lutou com todas as suas forças para defender a vida de três crianças: uma menina de nove anos, vítima de violência sexual, e dois bebês em seu ventre. Apesar de todo o empenho do arcebispo, os gêmeos, cada um com cerca de vinte semanas de vida, foram cruelmente assassinados por médicos do CISAM (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros) em 04/03/2009 contra a vontade do pai da menina. O crime de Recife foi amplamente elogiado pela imprensa e o Ministério Público omitiu o seu dever de oferecer denúncia. Dom José Cardoso foi criticado não só pelos abortistas, mas por alguns de seus próprios irmãos no episcopado, de tal modo que foi necessário um “esclarecimento” oficial por parte da Congregação para a Doutrina da Fé em 11/07/2009, reafirmando a doutrina da Igreja e defendendo o corajoso arcebispo.

O segundo brasileiro a receber esse prêmio foi Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo de Guarulhos (SP), que durante as eleições presidenciais de 2010, teve a coragem de instruir seus diocesanos a negarem seu voto à candidata Dilma Rousseff (PT), por sua postura favorável à liberação do aborto[5]. O prêmio foi entregue em 14 de novembro de 2011, durante o II Encontro Internacional pela Verdade e pela Vida, promovido pela Human Life International em São Paulo[6].

A postura de Dom Bergonzini foi admirável. Em 26 de agosto de 2010 a Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, aprovaram um documento intitulado “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras[7], recomendando a sua “ampla difusão”.

O texto do “Apelo” dizia: “Recomendamos encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras [...] que, nas próximas eleições, dêem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto”. Além disso, o texto trazia também vários fatos demonstrando que o Partido dos Trabalhadores é favorável à descriminalização do aborto.

A pedido de Dom Bergonzini, dois milhões de exemplares do temível documento foram impressos em uma gráfica de São Paulo. Incomodada pela divulgação daqueles fatos – contra os quais não havia argumentos – a candidata Dilma requereu ao Tribunal Superior Eleitoral que apreendesse o material impresso. Lamentavelmente o Ministro Henrique Dias (TSE) concedeu uma liminar arbitrária determinando a apreensão de todo aquele material informativo. A ilegalidade da liminar foi reconhecida pelo Ministério Público Eleitoral em 30/10/2010[8]. Somente em 01/03/2011, por decisão do Ministro Arnaldo Versiani, os folhetos foram devolvidos à Mitra Diocesana de Guarulhos.

Dom Luiz Gonzaga permanece firme em sua missão de anunciar a verdade e denunciar o erro. Em 22 de outubro de 2010 ele havia escrito que “o PT é o partido da mentira e da morte[9], referindo-se ao recurso do partido à inverdade para obter seus propósitos abortistas. Agora, em 22 de outubro de 2011, afirma com todas as letras que “PT e Dilma são o pai e a mãe das mentiras e da corrupção[10]. E diz destemidamente:


As pessoas estão com medo de dar os nomes dos responsáveis. Não tenham medo de dizer: Fora PT, Fora Dilma, Fora (Fulano de Tal), seja governador, prefeito, deputado, vereador, enfim, fora todos os que consomem até 69 bilhões de reais em atos de corrupção, sugados dos impostos pagos com muito sacrifício pelos brasileiros. Fora os que querem afastar o povo dos princípios morais cristãos e mantê-lo sem educação, sem segurança e, principalmente, sem atendimento de saúde suficiente para garantir uma vida digna para cada brasileiro – a vida é uma dádiva divina –, desde o momento da fecundação até a morte natural na velhice. [...] Não tenham medo! Vamos, juntos, restaurar os princípios morais cristãos e Mudar o Brasil”.


Na Alemanha a era nazista passou, deixando atrás de si milhões de vítimas, graças a resistência de heróis como o Bem-aventurado Clemens von Galen.


No Brasil, a era petista também há de passar, deixando atrás de si uma multidão de bebês abortados, de crianças e adolescentes corrompidos e de famílias desestruturadas. Mas o fim do atual pesadelo dependerá da atitude de heróis como Dom Luiz Gonzaga Bergonzini.


Anápolis, 4 de dezembro de 2011.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.
Presidente do Pró-Vida de Anápolis 


[1] A fé em crise?: o Cardeal Ratzinger se interroga. São Paulo: EPU, 1985. p. 41.
[2] Os dados que se seguem foram extraídos da biografia do Beato Clemens von Galen no sítio da Santa Sé:http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20051009_von-galen_sp.html
[5] Cf. “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, 7 jan. 2011, in: http://www.domluizbergonzini.com.br/2011/01/dai-cesar-o-que-e-de-cesar-e-deus-o-que.html

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

15 anos e 150 milhões de dólares depois…




Ter, 29 de Novembro de 2011

15 anos e 150 milhões de dólares depois… a Gerondesistiu das pesquisas com células-tronco embrionárias. Não é uma empresa qualquer. Foi a pioneira no ramo, e detém a patente para o uso dessas células em lesões de coluna e vários outros problemas médicos.

Previsível? Depende do ângulo de observação. Há pouco mais de um mes, em um texto destinado a investidores publicado (em inglês) em seu site, a linguagem continuava otimista. Diziam, por exemplo:

“We are pleased to report that the lowest intended dose of GRNOPC1 has been administered to four patients with complete thoracic spinal cord injuries,” said Stephen M. Kelsey, M.D., Geron’s Head of Research & Development and Chief Medical Officer. “To date, GRNOPC1 has been well tolerated with no serious adverse events.”

Traduzindo: Temos o prazer de anunciar que a menor dose prevista de GRNOPC1 (OBS - nome técnico da célula-tronco em teste) foi administrada a 4 pacientes com lesão completa da medula espinal torácica, disse Stephen M. Kelsey, M.D., Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Geron e Chefe da equipe médica. Até agora, GRNOPC1 foi bem tolerada, com nenhum evento adverso sério.

Dada a desistência depois de tão pouco tempo dessa publicação, alguns especulam o que significa sério na expressão “nenhum evento adverso sério”.

Também é de se notar a quantidade de advertências que fazem ao final do texto, sobre os sérios riscos, se não para os pacientes, sim para os investidores.

A página inicial sobre esses testes mostra uma animação com o tratamento de um camundongo. Duas coisas chamaram-me a atenção: que a lesão do camundongo era parcial, ou seja, ele mexe as patas traseiras antes mesmo do tratamento; e que usem uma animação, em lugar de um vídeo real com os experimentos em camundongo.

Outro dado importante é que a previsão de término desses primeiros testes em humanos eraoutubro de 2012. Ou seja, estão desistindo antes mesmo da conclusão.
No entanto, se perguntarmos aos cientistas que mantém o site de Bioética em Células-tronco DoNoHarm, veremos que não há surpresa alguma em relação a (falta de) resultados da Geron.

Eu também não fiquei surpresa. Já falávamos sobre as poucas perspectivas das células-tronco embrionárias na Declaração de Brasília.

Christopher Reeve, talvez felizmente, morreu sem saber que vivera duas ficções: o super-homem e a super-célula. Já  Daniel Heumann, integrante do conselho de administração da Fundação Christopher e Dana Reeve, teve oportunidade de dizer ao “Washington Post”: Estou enojado. Deixa-me doente ver eles pegarem as esperanças das pessoas e depois tomarem essa decisão apenas por questões financeiras. Estão nos tratando como ratos de laboratório.
Como se vê pelos dados que indiquei acima, não parece que as questões sejam apenas financeiras. Mas eu tenho uma sugestão aos membros da Fundação Christopher e Dana Reeve. Venham investir aqui na Bahia, onde trabalham com células adultas, sem matar embriões, e onde um (ex?) paraplégico já deu os seus primeiros passos.

Por Lenise Garcia

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tempos interessantes


http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=1195579&tit=Tempos-interessantes
Como dizia a praga, chinesa, vivemos “em tempos interessantes”. Estes são os tempos em que acontecem as coisas que são lembradas em livros de História: guerras, ditaduras, desastres... Os tempos “desinteressantes”, em que se vive pacificamente, nada têm que os faça memoráveis.
E, nestes nossos interessantíssimos tempos, ocorreu um episódio curioso que mostra bem a situação atual da política e da mídia no Brasil. A estação de tevê católica Canção Nova contratou e descontratou em tempo recorde nada menos que o presidente do PT de São Paulo para apresentar um programa.
Pelo que ouvi dizer, parece que o sujeito é um dos envolvidos na triste tentativa de calar a boca dos bispos que apontaram, na época da eleição, o fato de o PT ter a legalização do aborto em sua plataforma. Ora, não fizeram os bispos mais que seu dever. Se um partido tem uma posição definida, é mais que correto que esta posição seja conhecida, tanto pelos que a apoiam quanto pelos que lhe são contrários, e na Igreja compete aos bispos dar este tipo de orientação pastoral.
O fim do programa provavelmente se deve ao escândalo que causou, com farta mobilização das redes sociais, apelos a Roma e ao bispo local (aliás, uma das vítimas da tentativa de censura na época da eleição). Diplo­maticamente, ao invés de um mea culpa público e uma demissão fragorosa, foram cortados todos os programas de pessoas que têm mandato eletivo, o dele inclusive.
A questão, contudo, é outra: que país é este, em que pode parecer uma boa ideia a uma emissora de televisão católica dar espaço em sua programação para alguém que prega o contrário do que prega a Igreja? Em que a presidência estadual do partido que ocupa o governo federal equivale a uma qualificação para ensinar o que não se sabe? Em que as emissoras comerciais apresentam tamanha quantidade de anúncios do governo federal – pagos com os nossos impostos e frequentemente inúteis, como os anúncios milionários com o pretexto do Enem – que sua perda súbita lhes causaria sérios problemas de caixa? Em que a fragilidade e arbitrariedade do sistema federal de concessões de telecomunicação faz com que uma emissora religiosa, que não transmite anúncios, se veja tentada a ganhar alguma estabilidade dando um programa a um político governista?!
O PT não conseguiu aprovar a Lei de Imprensa que propôs, mais restritiva que a do governo militar, mas está acabando com a liberdade da mídia pelas beiradas. Este é só mais um caso. São, realmente, tempos interessantes estes em que vivemos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Primeira mão: Canção Nova tira do ar programas de Chalita e Edinho Silva

A notícia abaixo feita pela Folha de São Paulo não poderia ser melhor: respeitando sua dignidade e a voz justa de seus sócios e contribuidores, a TV Canção Nova decidiu retirar da sua grade de programação todos os apresentadores que são também políticos. E com isso, retira também a presença de Edinho Silva, presidente do PT de São Paulo, perseguidor da Igreja, militante das bandeiras gayzistas, abortistas e marxistas. É um ato de honestidade e retidão que precisa ser reconhecida e divulgada na mesma medida das críticas que foram feitas, até para que seus dirigentes permaneçam firmes nessa direção e para que também se sintam incentivados a fazer a coisa certa, ainda que custe. Que também esteja claro que o que importa para os católicos não é uma programação de TV católica feita por pessoas não partidárias, mas sim por pessoas fiéis a voz do Magistério, da Tradição e das Sagradas Escrituras, sempre. O que se espera e se vai continuar esperando da TV Canção Nova é coerência, honestidade e fidelidade aos princípios que construíram essa emissora ao longo dos anos e que assim permaneça para o bem da Igreja e de todo o povo de Deus. 


Rede Canção Nova tira do ar programas de Chalita e Edinho Silva

A rede Canção Nova, emissora de TV e rádio ligada ao movimento católico Renovação Carismática, resolveu tirar do ar os programas comandados pelos deputados federais Gabriel Chalita (PMDB-SP) e Eros Biondini (PTB-MG), pelos estaduais Edinho Silva (PT-SP), Paulo Barbosa (PSDB-SP) e Myriam Rios (PDT-RJ), e pela primeira-dama paulista, Lu Alckmin, informa o "Painel", editado por Renata Lo Prete e publicado na Folha desta segunda-feira (íntegradisponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Embora a decisão tenha sido tomada no atacado, o elemento precipitador foram as reações negativas de fiéis e lideranças da igreja à recente incorporação de Edinho, presidente do diretório estadual petista, ao quadro de apresentadores da Canção Nova.

Conexões "Justiça e Paz", o programa de Edinho, estreou em 3 de novembro tendo como convidado Gilberto Carvalho. Principal mentor político do deputado petista, o secretário-geral da Presidência foi também articulador da aproximação entre a campanha de Dilma Rousseff e a Canção Nova no segundo turno da eleição presidencial. Até então, a candidata vinha sendo duramente combatida por religiosos da Renovação Carismática.
Leia mais na edição da Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.

domingo, 13 de novembro de 2011

Canção Nova, aliada dos inimigos da Igreja

Não é de hoje que minha família deixou de contribuir financeiramente com a Canção Nova. Quando em 2010, em plena época eleitoral, a TV Canção Nova tirou do ar e pediu desculpas ao público pelas palavras do Pe. José Augusto, que na ocasião proferiu uma pregação contra os planos institucionais do PT para legalização do aborto - entre outros ataques a família - e em seguida um dos seus pupilos, Gabriel Chalita, veio a público defender Dilma Roussef de não ser a favor do aborto - o que era uma falsidade comprovada - já não precisavámos de mais nenhum motivo para deixar de financiar quem transigia com o inegociável.

Essa semana a Canção Nova se superou mais uma vez na sua busca obstinada pela corrupção da verdade e pela deformação intelectual do seu público. Deram um programa a nada mais, nada menos, do que ao Presidente do PT de São Paulo, Edinho Silva, responsável pela apreensão dos folhetos da Regional Sul da CNBB (que alertava a população acerca dos compromissos do PT para a legalização do aborto em 2010), e também defensor da ideologia revolucionária, da ideologia militante homossexual entre outras flagrantes incoerências com uma emissora que se diz Católica, Apostólica e Romana.

Seria como se a TV Record desse um horário exclusivo em sua grade de programação para o Papa Bento XVI! Seria irônico se não fosse mais uma atitude em linha de continuidade com os absurdos cometidos desde o ano passado e que merece uma reação enérgica de toda a comunidade católica do Brasil - que aliás, construiu com seu dinheiro a Canção Nova - para que essa associação com o esquerdismo anti católico cesse de uma vez e para que ela volte a agir como uma rede verdadeiramente católica e coerente com seus princípios e valores inegociáveis. Eu e minha casa serviremos ao Senhor, e não financiaremos mais a mentira e a corrupção. 

É possível ver várias mensagens de repúdio na FanPage da Canção Nova no Facebook, entre outras iniciativas populares contra esse ato genuíno de traição e vilipêndio a fé católica. Não fique em silêncio, manifeste-se também, escrevendo emails, avisando seus amigos e familiares e principalmente, rezando para que a Canção Nova retifique seu comportamento. Leia também as manifestações de outros sites a respeito do mesmo tema:

http://www.deuslovult.org/2011/11/11/mais-uma-vela-para-o-demonio-cancao-nova-da-programa-a-inimigo-da-igreja/

http://diasimdiatambem.com/2011/11/11/presidente-do-pt-estreia-programa-na-cancao-nova/ 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ministério público divulga oposição ao aborto de anencéfalos

Pela primeira vez o tema “Anencefalia e Direito à Vida” foi abordado a partir do Maranhão para todo Brasil, por meio de videoconferência, na última terça-feira, 1º de novembro, com a procuradora-geral de Justiça, Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro. A iniciativa foi fruto de um convite do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, promovido pela Human Life International (HLI), organização presente em 105 países, que desenvolve ações pela promoção da vida humana. 

A videoconferência, com duração de 45 minutos, foi transmitida pelo canal oficial de vídeos do congresso, www.livestream/congressoprovida, e contou com a participação dos espectadores por meio de chat. Na ocasião, a procuradora-geral de Justiça do Maranhão comentou sobre a importância da atuação do MP na defesa do direito à vida e argumentou sobre a inconstitucionalidade do aborto de fetos anencefálicos, uma vez que o Brasil é signatário do Pacto de São José da Costa Rica, o qual garante a proteção à vida humana desde a concepção. 

Fátima Travassos lembrou que o Brasil já foi punido por violar pactos internacionais de Direitos Humanos. Em 2005, com o caso dos “meninos emasculados”, no Maranhão, o Brasil respondeu pelo Pacto formado na Convenção Americana de Direitos Humanos, ratificada em 1992. O acerto, estruturado em quatro pontos, exigiu: julgamento e punição dos responsáveis, reconhecimento de responsabilidade, reparação dos danos e elaboração de políticas públicas para que violações de direitos dessa natureza não se repitam. 

No caso do aborto de anencéfalos, a procuradora foi enfática: “A vida humana precisa ser defendida! E o Ministério Público é um órgão que está comprometido em fazer valer o direito dos cidadãos, principalmente por ocasião da concepção, direito inalienável a todos”. Durante a videoconferência, moderada pela assessoria de comunicação do congresso, o canal do evento contou com a maior audiência desde o último sábado, 29, quando foram debatidas questões relacionadas à morte cerebral. 

Entenda a discussão 

Na segunda metade de junho de 2004, foi promovida a ação ADPF/54 – Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54-DF. Promovida perante o Supremo Tribunal Federal, requeria autorização em todo o território nacional, para a prática do aborto, em qualquer período da gestação, nos casos de fetos com anencefalia (ausência de parte variável do encéfalo). A ação foi pedida em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde. Ainda não foi preferida a decisão do STF. 

Como o Supremo Tribunal Federal não tem autoridade para derrogar leis ou abrir novas exceções às proibições legais, o autor da ação pede que o STF interprete que a antecipação do parto de uma gestação de um anencéfalo, com a conseqüente morte do concepto, não se considere como prática de aborto. "Uma decisão favorável a esta ação pode abrir um precedente jurídico para a legalização do aborto no Brasil que, de acordo com o código penal, é crime em qualquer situação, porém não é punido nos casos de estupro e de risco de vida para a mãe", declarou a procuradora-geral de Justiça. 

Para Fátima Travassos, o feto anencefálico não é um natimorto por natureza. "Colocar em pauta os abortos de anencéfalos é inconstitucional, pois fere o direito natural à vida”, explicou a chefe do MPMA, que se colocou, durante a videoconferência, contra todo e qualquer aborto, baseando-se na Constituição Federal e no Pacto Internacional de São José da Costa Rica. 

Para o jornalista pró-vida Wagner Moura, um dos colaboradores do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, “o tema é atual, uma vez que está na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá a respeito da constitucionalidade do aborto de anencefálicos”, explicou pontuando o motivo do tema na videoconferência. 

Expectativa de vida 

Em sua videoconferência, Fátima Travassos, citou o caso da menina nascida em Patrocínio Paulista (SP), Marcela de Jesus, diagnosticada com anencefalia. O bebê viveu durante um ano, oito meses, e 12 dias, contrariando todas as expectativas médicas, pois, em geral, crianças anencefálicas têm uma breve vida extra-uterina. 

Enquanto Marcela esteve viva a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54 (ADPF 54), que pretende que o Supremo Tribunal Federal declare “atípico” o aborto de anencéfalos, ficou paralisada. 

A respeito da expectativa de vida dos fetos anencefálicos, uma comissão de especialistas gravou o documentário “Quantos eu te amo eu poderia ter escutado em 15 min”, disponibilizado para as redes sociais de vídeo. 

A videoconferência da procuradora-geral de Justiça será disponibilizada em DVD para pesquisa e aprofundamento do tema, na biblioteca do MPMA. Além disso, está disponível (sem edição) a todos no site www.livestrem/congressoprovida. Como fruto da ocasião, a procuradora comprometeu-se ainda em motivar grupos de estudos e defesa sobre casos de anencefalia e sobre o direito à vida. 

Redação: Virgínia Diniz - CCOMMPMA

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O mundo hoje chora o fruto de uma gravidez indesejada – Steve Jobs, R.I.P.


Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada; estava fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção.
Faleceu ontem. No entanto, poderia ter morrido 55 anos atrás, assassinado no ventre da sua mãe que não o queria. Poderia não ter sequer nascido. E então como seria o mundo agora…?
Será que Steve Jobs nasceria no “mundo dos sonhos” dos abortistas modernos?No mundo onde as mulheres têm o “direito” de “interromper” uma gravidez indesejada? Será que, neste mundo, os “direitos sexuais e reprodutivos” delas não privariam o mundo da inteligência do fundador da Apple? Aliás, quantos “Steves” o mundo já não perdeupor conta do egoísmo assassino de algumas mães? Se os “direitos” hoje reivindicados como “humanos” estivessem em vigor em 1955, é possível que Steve Jobs não viesse ao mundo.
Hoje o mundo chora a morte daquele que nasceu de uma gravidez indesejada. Quantas lágrimas seriam derramadas se ele tivesse sido abortado? Aliás, quantos choram os que são assassinados diariamente, às escondidas, sem que ninguém saiba ou se importe? Como seria o mundo de hoje, em um Universo Paralelo onde o aborto era legal na década de 1950?
Todos deveriam poder deixar saudades. Todos deveriam ter o direito de tentar fazer do mundo um lugar melhor. Todos deveriam ter a chance de fazer os outros chorarem. Todos têm direito a luto – e não podem ser descartados como lixo hospitalar, sem que façam nada, sem que ninguém os conheça. Hoje o mundo está mais triste porque houve um gênio que partiu. Mas este gênio um dia foi uma criança indesejada que poderia não ter nascido.Que, segundo a lógica de alguns, poderia ser “interrompido”.
Não ao aborto. Quando menos, porque nunca se sabe de quem se estará privando o mundo.
Steve Jobs, R. I. P.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mulher canadense está disposta a viver na prisão por evangelizar centros de aborto


Mary Wagner é uma católica canadense de 36 anos que se dedica ao apostolado pró-vida até o preço de sua liberdade e já não recorda quantas vezes esteve na prisão por defender a vida.

Esta semana, Mary –solteira, sem filhos e de escassos recursos econômicos– começou a cumprir uma nova condenação de 40 dias no cárcere. Seu delito foi ter ingressado pacificamente em um centro abortista e dar de presente rosas brancas com mensagens pró-vida às mulheres que procuravam abortar.

Conforme informa o site ReligionenLibertad.com (ReL), Mary Wagner é "interna assídua dos cárceres de mulheres de Toronto e Columbia Britânica", "devota do Rosário e da Madre Teresa, pequena e frágil, doce, nada ameaçadora". "Seu crime é oferecer apoio e alternativas às mulheres que se aproximam de centros abortistas. Quando é presa, aproveita para evangelizar as internas", explica a nota.

Mary "já perdeu a conta das vezes que foi presa desde a primeira, em 1 de fevereiro de 1999. Mas não lhe importa: no cárcere de mulheres já a conhecem, e ela aproveita essas estadias para evangelizar. E para consolar às presidiárias que abortaram".

Esta tenaz mulher cresceu no seio de uma família numerosa e católica, seus pais foram ativistas pró-vida. Entretanto, foi na Jornada Mundial da Juventude 1993 de Denver (EUA), onde experimentou um despertar espiritual.

"Em Denver aconteceu algo. Viu aqueles jovens incontáveis e sua alegria especial. Com 19 anos, Mary entendeu ‘como Deus nos olha e ama a cada um de nós de uma forma próxima e pessoal’. Sempre tinha sabido que Deus ama, mas agora entendia seu amparo e amor inesgotável. Mas como, declarava já em uma entrevista no ano 2000, ‘faz-me sentir feliz, cheia de gozo e posso viver como Cristo nos ensinou’", afirma ReL.

"Em novembro de 1999 ela foi presa pela primeira vez por violar a ‘área de segurança’ de um centro abortista. Foi seu primeiro natal na cadeia".

"Seu crime é entrar em clínicas abortistas, na sala de espera, ou no jardim ante a porta de entrada, e repartir rosas brancas com um cartão às mulheres que estão ali. No cartão está escrito: ‘Você foi feita para amar e ser amada. Sua bondade é maior que as dificuldades. As circunstâncias na vida mudam. Uma nova vida, embora seja diminuta, promete um gozo irrepetível. Há esperança!’".

Esta semana, um juiz de Toronto a declarou culpada de "uso e desfrute ilegal" das instalações da clínica abortista de Bloor West, perto de Toronto, assim como de "atrasar o desenvolvimento do negócio".

As testemunhas afirmaram que "Mary tinha sido amável, tranqüila, pacífica em seu trato com as mulheres da clínica, mas para o juiz deu na mesma".

Mary aproveita seu encarceramento para evangelizar. "No cárcere de mulheres reparte folhetos sobre a Bíblia e a Igreja. Escuta as mulheres que abortaram (o 90% das presas), chora com elas, reza com elas".

"Para quando saírem, recomenda-lhes centros que ajudam a mulher a superar o trauma pós-aborto. Recebe visitas e cartas. As pessoas pró-vida a visitam, como faziam os primeiros cristãos com seus detentos encarcerados pelo César. Mary reza muito: onde Deus quer enviá-la na próxima vez?"

Mary Wagner pode receber cartas de apoio na prisão, através do endereço:

Vanier Centre for Women
665 Martin St
Milton, Ontario
L9T 5E6
CANADA