Um filho não planejado, vindo ao mundo 18 anos após a legalização do aborto nos EUA. Filho de um imigrante Sírio e de uma norte-americana, Steve foi entregue para a adoção após seu nascimento. Seus pais eram muito jovens e seus avós recusaram a criança.
"Minha história começou antes mesmo do meu nascimento. Minha mãe biológica era uma jovem solteira, ainda graduanda, quando ela decidiu colocar-me para adoção. Ele desejava muito que eu fosse adotado por um casal já formado, então planejou tudo para que eu fosse adotado, assim que nascesse, por um advogado e sua esposa.
Mas na última hora o casal decidiu que, na verdade, eles queriam uma garota. Foi quando meus pais adotivos, que estavam numa lista de espera,receberam uma ligação no meio da noite, perguntando: “Nós temos um garotinho inesperado; vocês o querem?” Eles responderam: “Claro.” Depois minha mãe biológica descobriu que minha mãe adotiva nunca se graduou e que meu pai adotivo sequer tinha completado o ensino médio. Por isso ela se recusou a assinar os papéis da adoção de imediato. Mas após alguns meses, quando meus pais adotivos prometeram que um dia eu iria para a faculdade, ela aceitou a adoção.” – Steve Jobs, durante conferência, em 2005, na Universidade de Stanford.
Exemplos de crianças rejeitadas e quase abortadas como Jobs, Beethoven, Bocelli, entre tantos outros, nos mostram como o aborto não é uma decisão que afeta apenas o corpo e a vida da mulher, mas afetam o curso e a história do mundo inteiro.