O Estado de São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 2008 - criminalidade
Comentário do Cultura da Vida:
Para cada ação, uma reação. Esta é uma lei que não pode ser revogada.
A reportagem abaixo escancara o outro lado do direito ao aborto, aquele que ninguém quer falar porque quando se segue uma agenda ideológica, como a da revolução cultural marxista/feminista, a verdade e o bem integral do ser humano pouco importam.
Você sabia que as primeiras feministas eram contra a legalização do aborto?* Essa convicção vinha de uma visão realista acerca da fragilidade feminina diante de uma gravidez sem apoio do pai e da família, e da constatação lógica de que com a prática legalizada, o financiamento do aborto seria mais uma arma de coesão e repressão contra a mulher gestante em situação emocional delicada.
As consequência físicas, e especialmente psicológicas do aborto, não podem mais ficar debaixo do tapete se quisermos mesmo avançarmos em caminho de uma sociedade transparente e realmente democrática. A multiplicação de associações de mulheres ao redor do mundo que se sentiram vítimas do aborto, que se sentiram usadas pelos agentes do aborto, como a Associação de Vítimas do Aborto na Espanha, a Coalisão de Mulheres pela Vida e as Mulheres Exploradas pelo Aborto nos EUA são uma evidência disto. Elas entenderam que o aborto é desrespeito, perigo, e violência para a mulher. Nada mais que isso.
Eis uma prova irrefutável de que sim, com o aborto legalizado, mais e mais mulheres serão vítimas desta prática pressionadas por pais e familiares covardes e desertores, e de que para cada ação, há uma reação. Especialmente quando impedimos a natureza, a vida, de seguir seu curso, as consequências podem deixar marcas eternas.
*(Mary Krane Kerred. 1991) / Mary Krane Derr, Introduction, in Man's Inhumanity to Woman, Makes Countless Infants Die: The Early Feminist Case Against Abortion ii (Mary Krane Kerr ed., 1991).