Essa notícia corrobora o que o movimento pró-vida vem dizendo a muitos anos (mas que ninguém quis prestar atenção): todo aborto traz consequências profundas e graves nas mulheres envolvidas. Ou seja, não só essa prática mutila um ente completamente alheio e inocente como também perturba patológicamente a psique feminina.
Defender os direitos da mulher é defender o direito ao aborto? Não é o que a medicina está dizendo.
LONDRES, 16 MAR (ANSA) - As mulheres que abortam se arriscam a ter graves problemas de saúde mental, como uma depressão profunda, afirmou o Royal College of Psychiatrists, a associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses, para o qual a mulher deve ser alertada para os riscos caso opte pela interrupção da gravidez.
Segundo o Sunday Times, essa posição representa um revés a respeito da convicção, consolidada há anos, de que os riscos à saúde mental são maiores no caso da continuação de uma gravidez indesejada do que o aborto.
Essa notícia foi divulgada poucos dias antes de uma votação nas comunas, que irão decidir se o tempo para a realização do aborto diminuirá de 24 para 20 semanas.
O Sunday Times também publicou uma pesquisa que mostra que 59% das mulheres é a favor dessa medida contra 28% que não quer mudanças na lei. Somados homens e mulheres, 48% quer que o tempo de gravidez para a realização de um aborto seja limitado em 20 semanas, contra 35% que prefere as 24 semanas.
Segundo os autores da restrição, entre eles o líder conservador David Cameron, a medicina fez tantos progressos até hoje que muitos fetos prematuros de 24 semanas poderiam conseguir sobreviver, o que não acontecia quando essa lei foi promulgada.
De acordo com dados divulgados pelo jornal, mais de 90% das interrupções de gravidez (200 mil ao ano) na Grã-Bretanha são executadas porque o médico garante que, se a gravidez for levada adiante, poderá causar um grave distúrbio psicológico na mulher.
Mas o Royal College of Psychiatrists sustenta que é necessário que, nos panfletos informativos sobre o aborto, seja colocado que ele pode causar depressão. "O consenso não pode ser informado sem o fornecimento de informações adequadas e apropriadas", afirmou o documento da associação. (ANSA)
16/03/2008 16:53
fonte: www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/fdg/200803161653307803/200803161653307803.html
Por email, comentário do Dr. Celso G. Coimbra:
"A notícia recente informa que 90% dos abortos realizados por ano na Grã-Bretanha são por indicação médica não especializada em psiquiatria ou psicologia, apontando a gravidez como causa de grave distúrbio psicológico para a mulher. Desmentindo essa indicação “médica”, o Royal College of Psychiatrists – a associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses – declaram que as mulheres que abortam se arriscam a ter graves problemas de saúde mental.
Onde é mesmo que está o “problema de saúde pública”?"