Nova técnica permitirá que pesquisadores observem melhor desenvolvimento das doenças em busca da cura
AP
Esse passo inicial, que usa uma nova técnica, poderia acelerar os esforços para encontrar tratamentos para algumas das doenças mais difíceis de se compreender, disseram os cientistas.
O novo trabalho foi relatado online na quinta-feira, 7, na revista Cell, e pesquisadores disseram planejar fazer com que as linhagens celulares estejam disponíveis rapidamente para outros cientistas.
George Daley e seus colegas no Instituto de células-tronco de Harvard usaram células normais da pele e da medula óssea de pessoas com uma variedade de doenças, incluindo Parkinson, Huntington e Down para produzir as células-tronco.
As novas células vão permitir que os pesquisadores "observem o progresso da doença em laboratório, isto é, ver o que dá certo e o que dá errado", disse Doug Melton, co-diretor dos instituto.
"Eu acho que veremos que essa descoberta levará, nos próximos anos, a uma nova maneira de tratar doenças degenerativas", disse.
A nova tecnologia reprograma células, que passam a ter as características mutáveis das células-tronco embrionárias, que podem se transformar em qualquer tipo de tecido.
O novo laboratório foi criado para servir como um repositório de células, e para distribuí-las para outros cientistas que pesquisem as doenças, disse.