Uma pena, no entanto, que defenda aborto em caso de estupro, que contradiz frontalmente sua excelente defesa do valor intrínseco da dignidade humana. Se para Peluso o bebê anencéfalo merece viver porque é descendente da espécie humana, e porque, se 1 minuto após nascer, é sujeito de direito contra a violência de quem quer que seja, o mesmo também se aplicaria a um bebê fruto de um estupro: este também não escolheu o seu pai, as condições pela qual foi gerado, e 1 minuto após nascer, não perde direito a proteção. Quem poderia licitamente esvaziar um tambor de balas calibre 38 num recém-nascido porque seu pai violentou a sua mãe?
Ninguém é perfeito...