sábado, 10 de dezembro de 2011

"O PL122 jamais será votado"



http://diasimdiatambem.com/2011/12/08/o-pl122-jamais-sera-votado/


Ninguém tem o direito de ser intolerante com o homossexual, assim como ninguém tem o direito de ser intolerante com católico, com padre. Ninguém pode ir para a avenida estampar uma faixa com os dizeres ‘Se o Papa engravidasse, aborto era sacramento’, e essa faixa estava na passeata do movimento gay em São Paulo. Mais ainda: ninguém tem o direito de ser intolerante com os símbolos de um centro de umbanda. Como também ninguém tem o direito de levar para a avenida os santos que são sagrados, símbolos da Igreja Católica, como fez o movimento gay, levando para sua passeata – colocando os santos em posições sensuais. Me lembro quando um bispo da igreja universal, Von Helder, chutou a santa, uma imagem num programa de televisão… Parece que o mundo caiu! Admira-me ver que a Igreja Católica não se manifestou, agora, com seus símbolos sagrados, na avenida, em posição sensual…” –Senador Magno Malta (PR/ES), protestante, mostrando que os militantes gays não têm moral para falar em respeito à diversidade e denunciando a falsa motivação “antidiscriminatória” do PL 122/2006
Tempos interessantes em que o catolicismo precisa de evangélicos na política para defender valores cristãos. Mas, enfim, vamos ser gratos… Obrigado, senador Magno Malta, pela brilhante exposição contrária ao PL 122 que, como o senhor mesmo disse, jamais será votado, assim espero.
Não é necessário aprovar o PL 122. A própria Constituição Federal já prevê que “é proibido discriminar”, a discriminação injusta, obviamente. Ninguém pode sair na rua, na chuva ou na fazenda agredindo homossexuais, matando, humilhando. Isso serve para todos! Homens, mulheres, crianças, padre, freira, pastor… A militância do PL 122 quer fazer parecer que o Brasil vive a barbárie ou quer é trazer a barbárie ao Brasil? Legislar para perseguir cristãos é voltar à barbárie. E a isso se presta o PL 122.
O que é irônico é ver em ação o clericalismo de Marta Suplicy… Sim. Pelo que entendi ela alterou parte do texto do PL 122 para garantir que lideranças religiosas, ao pregarem contra o homossexualismo, dentro de seus templos, não sejam punidas… É como o crime de aborto: em caso de estupro e risco de vida pra mãe continua sendo crime, porém não é punido. Assim me parece!
Que dizer, salvo engano, os padres e pastores, por exemplo, estarão cometendo sempre um crime ao “opinar” contra o homossexualismo, mas não serão punidos SE fizerem isso em suas igrejas… Eu até acho engraçado essa brincadeira de levar a sério a Marta Suplicy. Todo esse circo, toda essa encenação, tudo levado tão a sério, tudo com capa de democracia.
“Ei, escute, nós queremos solapar essa história de sociedade judaico-cristã! Esse história de homem e mulher! Essa história de família! Esse negócio todo aí de Jesus Cristo, Deus… Agora é o Estado que manda, é o estado que dita o que é bom ou mau! Mas, claro, tudo democraticamente pois não somos totalitários fedorentos, faz favor! Vamos debater civilizadamente como acabar com vocês, ok?”
OK! Dizemos OK! Meodeos… Dizemos ok e estamos mesmo debatendo. “Ei Marta, acaba com a gente assim, tá? É menos doloroso, ok?” OK! Meodeos! Vamos todos ser desqualificados, então que pelo menos seja feito de forma participativa, inclusiva e democrática. Certo?
Eles devem rir muito disso tudo, não é possível que não o façam. Eu riria, no lugar deles!
Mas, enfim. Diferentemente deles somos pessoas ocupadas. Não conheço ninguém que seja um cristão profissional! Enquanto eles são todos militantes profissionais, vivem para isso tão somente. O pouco que conseguimos fazer é, sim, digno de loas. Mas é sempre pouco. Estamos no jogo deles, pelas regras deles. Uma hora eles se cansam e mudam as regras, mudam o jogo e fim de papo democrático.
Olhando pelo lado bom: ao menos estamos garantindo que não haja sangue e, sinceramente, acho isso muito importante.
No vídeo, bem no final, o Magno Malta fala sobre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ter esclarecido, em nota, que não deu qualquer apoio ao PL 122 e que os jornalistas mentiram ao divulgar o contrário. Ora, senhores… Somos todos maiores, vacinados… Acho dispensável a crítica cabível à nota da CNBB – é chato, é repetitivo e não soma pontos. Vamos somar pontos nesse jogo.
Bom, o Magno Malta falou, em outro vídeo, que o PL 122 jamais será votado. Fico feliz. E, em resumo, Marta Suplicy, a relatora do PL 122, resolveu adiar a votação do projeto de lei… Isso quer dizer que, a qualquer momento, ele pode ser votado. O show não pode parar.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Novo ataque do Dragão


(aborto e homossexualismo no dia da Imaculada Conceição)

No dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Sempre Virgem Maria, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal deverá votar dois projetos anticristãos.

O primeiro é o PLC 122/2006 (item 3 da pauta), que reconhece direitos ao vício contra a natureza, incrimina quem criticar o homossexualismo e instaura a perseguição religiosa no país. A relatora é a senadora Marta Suplicy (PT-SP), com parecer favorável. Para enganar os cristãos, ela inseriu um artigo 3º, totalmente inócuo, uma espécie de "concessão" à pregação religiosa sobre a castidade.

A CNBB emitiu nota desmentindo o suposto "acordo" que ela teria feito com a senadora pela aprovação da infame proposta (http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/8262-nota-de-esclarecimento-sobre-projeto-de-criminalizacao-da-homofobia).

O segundo é o PLS 050/2011 (item 5 da pauta), de autoria do deputado Morazildo Cavalcanti (PTB/RR), que pretende não punir o aborto de crianças anencéfalas (o mesmo tema da ADPF 54, que está para ser votada no Supremo Tribunal Federal). O relator Sen. Marinor Brito (PSOL/PA) emitiu parecer favorável.

Ligue para o Alô Senado [0800 61 22 11] e deixe a seguinte mensagem (ou outra análoga).

Solicito à Vossa Excelência que vote CONTRA o PLC 122/2006, que glorifica o homossexualismo e CONTRA o PLS 050/2011, que deixa de punir o aborto de crianças anencéfalas. A família e a vida têm proteção constitucional.

Se o telefonista perguntar para quais senadores você quer enviar a mensagem, diga: aos membros da Comissão de Direitos Humanos.

Mande também mensagens para os senadores usando o sítio do Senado emhttp://www.senado.gov.br/senado/alosenado/fale_senado.asp
Selecione "Solicitação", "Comissão e Liderança" e "Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa - CDH".

Mãe Imaculada, protegei nosso país contra o aborto e o homossexualismo.
Pe. Lodi da Cruz

domingo, 4 de dezembro de 2011

Os “von Galen” brasileiros




(“Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão” — Lc 19,40)

A história está repleta de omissos, no meio dos quais, de vez em quando, surge uma voz inquietante. No século XVI, na Inglaterra, um rei resolve separar-se do Papa e criar sua própria Igreja em seu país. A omissão é generalizada. Excetuam-se algumas vozes, como a de São João Fischer e São Tomas Morus, que derramam seu sangue pela verdade.

O atual Papa Bento XVI, na época Cardeal Ratzinger, em 1985 recordava que na Alemanha existia uma conferência episcopal já nos anos 30: “Pois bem, os textos realmente vigorosos contra o nazismo foram os que vieram individualmente de prelados corajosos. Os da Conferência, no entanto, pareciam um tanto abrandados, fracos demais com relação ao que a tragédia exigia”[1].

Um dos prelados corajosos daquela época foi o Cardeal Clemens August von Galen (1878-1946), bispo de Münster, apelidado por sua bravura “o leão de Münster”[2]. Recebeu a consagração episcopal em 1933, o mesmo ano em que Hitler subia ao poder. Escolheu como tema “Nec laudibus nec timore”, o que significa que “nem por louvores nem por temor” ele estava disposto a se desviar dos caminhos de Deus. Em sua primeira carta pastoral, na Quaresma de 1934, desmascarou a ideologia nacional socialista (“nazista”). Em um sermão na Catedral de Xanten, em 1936, acusou abertamente o regime nazista de discriminar os cristãos, encarcerá-los e até matá-los. Von Galen foi um dos bispos que Pio XI convidou a Roma em janeiro de 1937 para conversar sobre a situação na Alemanha e preparar a encíclica “Mit Brennender Sorge” (“Com grande preocupação”) em que o Papa acusou o nazismo perante a opinião mundial. O ponto culminante da resistência aberta de Clemens von Galen ao nazismo foram três famosos sermões, que pronunciou no verão de 1941, em que condenou os abusos do Estado e reclamou o direito à vida, à inviolabilidade e à liberdade dos cidadãos. Fustigou severamente o assassinato de deficientes físicos e mentais por considerá-los “improdutivos”.

Os sermões provocaram sensação internacional[3]: Cópias foram enviadas para os soldados alemães nas linhas de frente; a BBC [emissora de rádio inglesa] leu trechos no ar. O líder nazista local exigiu que von Galen fosse executado. A irmã do bispo, uma freira, foi detida e trancada no porão do convento, do qual ela escapou subindo e saindo pela janela.

O próprio von Galen esperava ser martirizado. Mas algo extraordinário ocorreu: Os nazistas recuaram. Os sermões do bispo estimularam o público: enfermeiras e assistentes hospitalares começaram a obstruir o programa. Então, Hitler decretou uma ordem suspendendo que adultos deficientes fossem mortos nas câmaras de gás.

Embora os nazistas tivessem continuado a matar os deficientes, principalmente as crianças, eles mataram menos e faziam todo o possível para esconder o que faziam. Conforme Evans escreveu, não fosse pelas ações de von Galen, os nazistas teriam prosseguido sem impedimentos em sua meta de livrar a sociedade alemã “daqueles que continuavam a ser um peso sobre ela”.

O Bispo, que esperava ser martirizado, “sofreu muito porque em seu lugar levaram a campos de concentração 24 membros do clero secular e 18 do clero regular, dos quais 10 perderam a vida”[4].

O Papa Pio XII criou-o cardeal em 18 de fevereiro de 1946, como reconhecimento por sua atitude intrépida frente ao nazismo. Retornando a Münster, pronunciou seu último discurso nas ruínas da Catedral em 16 de março diante do entusiasmo de uma grande multidão. No dia seguinte, caiu gravemente doente. Morreu em 22 de março do mesmo ano. Foi beatificado pelo Papa Bento XVI em 9 de outubro de 2005.

Nesse mesmo ano, a Human Life International criou o “prêmio Beato von Galen” para homenagear aqueles que se destacam na coragem em defender a vida humana.

Dois bispos brasileiros já foram agraciados com esse prêmio. O primeiro foi Dom José Cardoso Sobrinho, na época arcebispo de Olinda e Recife, que em 2009 lutou com todas as suas forças para defender a vida de três crianças: uma menina de nove anos, vítima de violência sexual, e dois bebês em seu ventre. Apesar de todo o empenho do arcebispo, os gêmeos, cada um com cerca de vinte semanas de vida, foram cruelmente assassinados por médicos do CISAM (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros) em 04/03/2009 contra a vontade do pai da menina. O crime de Recife foi amplamente elogiado pela imprensa e o Ministério Público omitiu o seu dever de oferecer denúncia. Dom José Cardoso foi criticado não só pelos abortistas, mas por alguns de seus próprios irmãos no episcopado, de tal modo que foi necessário um “esclarecimento” oficial por parte da Congregação para a Doutrina da Fé em 11/07/2009, reafirmando a doutrina da Igreja e defendendo o corajoso arcebispo.

O segundo brasileiro a receber esse prêmio foi Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo de Guarulhos (SP), que durante as eleições presidenciais de 2010, teve a coragem de instruir seus diocesanos a negarem seu voto à candidata Dilma Rousseff (PT), por sua postura favorável à liberação do aborto[5]. O prêmio foi entregue em 14 de novembro de 2011, durante o II Encontro Internacional pela Verdade e pela Vida, promovido pela Human Life International em São Paulo[6].

A postura de Dom Bergonzini foi admirável. Em 26 de agosto de 2010 a Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, aprovaram um documento intitulado “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras[7], recomendando a sua “ampla difusão”.

O texto do “Apelo” dizia: “Recomendamos encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras [...] que, nas próximas eleições, dêem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto”. Além disso, o texto trazia também vários fatos demonstrando que o Partido dos Trabalhadores é favorável à descriminalização do aborto.

A pedido de Dom Bergonzini, dois milhões de exemplares do temível documento foram impressos em uma gráfica de São Paulo. Incomodada pela divulgação daqueles fatos – contra os quais não havia argumentos – a candidata Dilma requereu ao Tribunal Superior Eleitoral que apreendesse o material impresso. Lamentavelmente o Ministro Henrique Dias (TSE) concedeu uma liminar arbitrária determinando a apreensão de todo aquele material informativo. A ilegalidade da liminar foi reconhecida pelo Ministério Público Eleitoral em 30/10/2010[8]. Somente em 01/03/2011, por decisão do Ministro Arnaldo Versiani, os folhetos foram devolvidos à Mitra Diocesana de Guarulhos.

Dom Luiz Gonzaga permanece firme em sua missão de anunciar a verdade e denunciar o erro. Em 22 de outubro de 2010 ele havia escrito que “o PT é o partido da mentira e da morte[9], referindo-se ao recurso do partido à inverdade para obter seus propósitos abortistas. Agora, em 22 de outubro de 2011, afirma com todas as letras que “PT e Dilma são o pai e a mãe das mentiras e da corrupção[10]. E diz destemidamente:


As pessoas estão com medo de dar os nomes dos responsáveis. Não tenham medo de dizer: Fora PT, Fora Dilma, Fora (Fulano de Tal), seja governador, prefeito, deputado, vereador, enfim, fora todos os que consomem até 69 bilhões de reais em atos de corrupção, sugados dos impostos pagos com muito sacrifício pelos brasileiros. Fora os que querem afastar o povo dos princípios morais cristãos e mantê-lo sem educação, sem segurança e, principalmente, sem atendimento de saúde suficiente para garantir uma vida digna para cada brasileiro – a vida é uma dádiva divina –, desde o momento da fecundação até a morte natural na velhice. [...] Não tenham medo! Vamos, juntos, restaurar os princípios morais cristãos e Mudar o Brasil”.


Na Alemanha a era nazista passou, deixando atrás de si milhões de vítimas, graças a resistência de heróis como o Bem-aventurado Clemens von Galen.


No Brasil, a era petista também há de passar, deixando atrás de si uma multidão de bebês abortados, de crianças e adolescentes corrompidos e de famílias desestruturadas. Mas o fim do atual pesadelo dependerá da atitude de heróis como Dom Luiz Gonzaga Bergonzini.


Anápolis, 4 de dezembro de 2011.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.
Presidente do Pró-Vida de Anápolis 


[1] A fé em crise?: o Cardeal Ratzinger se interroga. São Paulo: EPU, 1985. p. 41.
[2] Os dados que se seguem foram extraídos da biografia do Beato Clemens von Galen no sítio da Santa Sé:http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20051009_von-galen_sp.html
[5] Cf. “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, 7 jan. 2011, in: http://www.domluizbergonzini.com.br/2011/01/dai-cesar-o-que-e-de-cesar-e-deus-o-que.html

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

15 anos e 150 milhões de dólares depois…




Ter, 29 de Novembro de 2011

15 anos e 150 milhões de dólares depois… a Gerondesistiu das pesquisas com células-tronco embrionárias. Não é uma empresa qualquer. Foi a pioneira no ramo, e detém a patente para o uso dessas células em lesões de coluna e vários outros problemas médicos.

Previsível? Depende do ângulo de observação. Há pouco mais de um mes, em um texto destinado a investidores publicado (em inglês) em seu site, a linguagem continuava otimista. Diziam, por exemplo:

“We are pleased to report that the lowest intended dose of GRNOPC1 has been administered to four patients with complete thoracic spinal cord injuries,” said Stephen M. Kelsey, M.D., Geron’s Head of Research & Development and Chief Medical Officer. “To date, GRNOPC1 has been well tolerated with no serious adverse events.”

Traduzindo: Temos o prazer de anunciar que a menor dose prevista de GRNOPC1 (OBS - nome técnico da célula-tronco em teste) foi administrada a 4 pacientes com lesão completa da medula espinal torácica, disse Stephen M. Kelsey, M.D., Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Geron e Chefe da equipe médica. Até agora, GRNOPC1 foi bem tolerada, com nenhum evento adverso sério.

Dada a desistência depois de tão pouco tempo dessa publicação, alguns especulam o que significa sério na expressão “nenhum evento adverso sério”.

Também é de se notar a quantidade de advertências que fazem ao final do texto, sobre os sérios riscos, se não para os pacientes, sim para os investidores.

A página inicial sobre esses testes mostra uma animação com o tratamento de um camundongo. Duas coisas chamaram-me a atenção: que a lesão do camundongo era parcial, ou seja, ele mexe as patas traseiras antes mesmo do tratamento; e que usem uma animação, em lugar de um vídeo real com os experimentos em camundongo.

Outro dado importante é que a previsão de término desses primeiros testes em humanos eraoutubro de 2012. Ou seja, estão desistindo antes mesmo da conclusão.
No entanto, se perguntarmos aos cientistas que mantém o site de Bioética em Células-tronco DoNoHarm, veremos que não há surpresa alguma em relação a (falta de) resultados da Geron.

Eu também não fiquei surpresa. Já falávamos sobre as poucas perspectivas das células-tronco embrionárias na Declaração de Brasília.

Christopher Reeve, talvez felizmente, morreu sem saber que vivera duas ficções: o super-homem e a super-célula. Já  Daniel Heumann, integrante do conselho de administração da Fundação Christopher e Dana Reeve, teve oportunidade de dizer ao “Washington Post”: Estou enojado. Deixa-me doente ver eles pegarem as esperanças das pessoas e depois tomarem essa decisão apenas por questões financeiras. Estão nos tratando como ratos de laboratório.
Como se vê pelos dados que indiquei acima, não parece que as questões sejam apenas financeiras. Mas eu tenho uma sugestão aos membros da Fundação Christopher e Dana Reeve. Venham investir aqui na Bahia, onde trabalham com células adultas, sem matar embriões, e onde um (ex?) paraplégico já deu os seus primeiros passos.

Por Lenise Garcia