quinta-feira, 31 de maio de 2012

As 3 táticas de Dr. Bernard Nathanson para legalizar o aborto em qualquer país

Se você algum dia já presenciou um debate aonde o assunto é aborto, certamente já reparou algumas constantes no lado pró-legalização: 

• cifras incríveis sobre aborto ilegal e mortalidade materna
• redução da problemática ao âmbito sanitarista como "questão de saúde pública"
• acusações à Igreja Católica de se envolver em questões fora de sua alçada
• invocação do já antigo Estado Laico para justificar a marginalização do cristão de decisões públicas (curioso que quando a Igreja é contra o sequestro e o estupro, ninguém diz que o Estado é Laico)
• negação da natureza humana do nascituro
• relativização do comprovado fato de quando se inicia a vida humana

Apesar do variado escopo de argumentos pró-aborto, sempre se nota uma certa estratégia por de trás delas, de modo que se fossemos agrupá-las por temas, acabaríamos quase sempre caindo em 3 frentes: números de aborto ilegal, ataques ao catolicismo e desumanização do nascituro. 

O que pouca gente sabe, é que essas 3 linhas da frente pró-aborto não possuem nada de novo, e na realidade, já possuem 4 décadas de uso, desde que foram cunhadas pelo então médico abortista, responsável por mais de 75 mil abortos nos EUA e um dos pilares da legalização do aborto nesse país, o Dr. Bernard Nathanson. 

Apesar dos grandes números feitos no lado pró-aborto por Dr. Nathanson, este ficou realmente famoso após sua conversão ao movimento pró-vida e pela sua militância a causa do nascituro e da maternidade. De seus livros, filmes e vastos conteúdos pró-vida, se destacam suas "confissões", aonde Dr. Nathanson narra como construiu toda a estratégia de introdução na mídia e na opinião pública da causa abortista. 

Nessas confissões que datam toda a arquitetura sociológica do aborto desde a década de 60, percebemos que pouca coisa mudou desde então, e que em todo país que acaba legalizando o aborto, suas 3 táticas principais continuam sempre as mesmas: fraude, malícia e mentira, especialmente em cima de muita gente de boa intenção mas pouca formação e que acabam servindo de massa de manobra para a indústria abortista.

Informação, informação e mais informação continuará sendo sempre a melhor forma de alertar as pessoas a respeito do ato abominável do aborto, a começar, pela própria história da causa pró-aborto. 

Acima, um esquema gráfico produzido pelo Cultura da Vida para você guardar e compartilhar. Clique para aumentar

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Um comentário infeliz na FanPage Cultura da Vida

Hoje um brasileiro infeliz deixou aqui um comentário que causou espanto pela infantilidade de argumentação e pela estreita ótica de humanidade: "legalizar aborto não vai obrigar as cristãs a abortarem, vai abortar quem quiser".

É sempre aquele mesmo pensamento que insiste em não olhar para a realidade do nascituro, para sua condição de pertencente da raça humana e portanto, receptáculo de dignidade e de direitos que independem das circunstâncias externas, porque é um de nós, e merece viver.

Mutatis mutandis, é o mesmo absurdo que dizer: "legalizar o sequestro não vai obrigar o cristão a sequestrar, vai sequestrar quem quiser", ou "legalizar o estupro não vai obrigar o cristão a estuprar...", com a diferença de que esses crimes acontecem à humanos adultos, e o aborto, à humanos em sua primeira idade.

Se não olharmos para a realidade do nascituro e para a sua dignidade intrínseca correremos sempre o risco de tratar a vida nascente com uma ignorância imperdoável.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sem fazer barulho, vão instaurando o marxismo cultural no Brasil

Nesta Reforma do Novo Código Penal, novidade mesmo só há no nome. Seu conteúdo subscreve inteiramente o PNDH3 - Plano Nacional de Direitos Humanos 3 - que por sua vez segue a agenda do marxismo cultural da esquerda global (ONU, ONGs, Terceiro Setor, Partido Democrata) e que por sua vez segue ipsis litteris a cartilha de Antonio Gramsci, com suas eternas ânsias de revolução através da destruição das instituições que são os pilares de civilização ocidental, quais sejam, a família, a Igreja Católica, os valores judaicos-cristãos e a lei natural, seus inimigos contra a instauração da utopia. 

Se o Brasil quiser conservar sua história, seus valores, suas instituições, vai precisar que suas famílias falem mais alto, antes que lhes sejam tirado até, o direito de falar. Pense e compartilhe.


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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ex-"campeão do aborto" se converte ao movimento pró-vida

http://www.catholicnewsagency.com/news/another_champion_of_abortion_becomes_defender_of_life_the_story_of_stojan_adasevic/



Tradução livre: Cultura da Vida

Madrid, Espanha, 12 de novembro, 2008 / 09:21 (CNA) -. O jornal espanhol "La Razón" acaba de publicar um artigo sobre a conversão ao movimento pró-vida de um ex-"campeão do aborto."  Stojan Adasevic, que realizou 48,000 abortos, às vezes chegando ao número de até 35 abortos por dia, é agora o mais importante líder pró-vida na Sérvia, após 26 anos como o médico mais renomado do aborto no país.

Segundo Adasevic "Os manuais de medicina do regime Comunista diziam que o aborto era apenas a remoção de uma mancha de tecido", e "a chegada dos aparelhos de ultra-som que permitiam a visão da vida fetal chegaram apenas depois dos anos 80, mas mesmo depois eles se recusaram a mudar aquela opinião histórica. Contudo, eu comecei a ter pesadelos". 

Ao descrever sua conversão histórica, Adasevic "sonhou com um belo campo cheio de crianças e jovens que estavam brincando e rindo, de 4 a 24 anos de idade, mas que fugiam dele com medo. Foi então quando um homem vestido com um hábito preto e branco começou a olhar mim, em silêncio. Este sonho foi se repetindo a cada noite, ao que eu acordava suando frio. Uma noite, eu perguntei ao homem de preto e branco quem ele era. "Meu nome é Tomás de Aquino", respondeu". Adasevic, educado em escolas comunistas, nunca tinha ouvido falar do santo e gênio Dominicano. "Eu não reconheci o nome ".

"Por que você não me pergunta quem são essas crianças?", questionou o santo a Adasevic em seu sonho. 

"Eles são aqueles que você matou com seus abortamentos", São Tomás afirmou a ele.

"Então Adasevic acordou impressionado e decidiu não realizar abortos nunca mais", afirmou o artigo. 

"Naquele mesmo dia um primo veio até o hospital com sua namorada, grávida de 4 meses, que gostaria de realizar nela o seu nono aborto - um hábito bem frequente nos países do bloco soviético. O médico concordou. Ao invés de remover o feto pedaço por pedaço, ele decidiu desmontá-lo e removê-lo como uma massa única. Contudo, no momento em que o feto foi totalmente destruído e retirado, seu coração pequeno ainda batia. Adasevic percebeu isso, e se deu conta de que tinha acabado de matar um ser humano".

Após essa experiência, Adasevic "disse ao hospital que ele deixaria de fazer abortos. Nunca antes um médico na Iugoslávia comunista havia se recusado a fazer abortos. Então eles cortaram seu salário pela metade, demitiram sua filha de seu emprego, e impediram seu filho de ingressar na universidade".

Depois de anos de pressão e sofrimento, e quase a ponto de voltar ao antigo hábito de fazer abortos, ele teve um outro sonho com Santo Tomás. 

"Você é um bom amigo, não desista", lhe disse o homem de preto e branco. Adasevic buscou se envolver com o movimento pró-vida e por fim acabou conseguindo o feito de exibir na TV da Iugoslávia o filme "O Grito Silencioso" do Dr. Bernard Nathanson, duas vezes.

Adasevic já contou a sua história em diversos jornais e revistas do leste europeu. Ele voltou a fé ortodoxa, que viveu durante sua infância, voltou sua atenção aos escritos de São Tomás de Aquino. 

"Influenciado por Aristóteles, Tomás escreveu que a vida humana começa quarenta dias após a fertilização", escreveu Adasevic em um artigo. O jornal La Razon comentou que Adasevic "sugere que talvez o santo queria fazer as pazes para esse equívoco." Hoje o médico sérvio continua a lutar pela vida dos nascituros.

sábado, 5 de maio de 2012

Agradeça a Joanne Simpson

Um filho não planejado, vindo ao mundo 18 anos após a legalização do aborto nos EUA. Filho de um imigrante Sírio e de uma norte-americana, Steve foi entregue para a adoção após seu nascimento. Seus pais eram muito jovens e seus avós recusaram a criança.

"Minha história começou antes mesmo do meu nascimento. Minha mãe biológica era uma jovem solteira, ainda graduanda, quando ela decidiu colocar-me para adoção. Ele desejava muito que eu fosse adotado por um casal já formado, então planejou tudo para que eu fosse adotado, assim que nascesse, por um advogado e sua esposa.

Mas na última hora o casal decidiu que, na verdade, eles queriam uma garota. Foi quando meus pais adotivos, que estavam numa lista de espera,receberam uma ligação no meio da noite, perguntando: “Nós temos um garotinho inesperado; vocês o querem?” Eles responderam: “Claro.” Depois minha mãe biológica descobriu que minha mãe adotiva nunca se graduou e que meu pai adotivo sequer tinha completado o ensino médio. Por isso ela se recusou a assinar os papéis da adoção de imediato. Mas após alguns meses, quando meus pais adotivos prometeram que um dia eu iria para a faculdade, ela aceitou a adoção.” – Steve Jobs, durante conferência, em 2005, na Universidade de Stanford.

Exemplos de crianças rejeitadas e quase abortadas como Jobs, Beethoven, Bocelli, entre tantos outros, nos mostram como o aborto não é uma decisão que afeta apenas o corpo e a vida da mulher, mas afetam o curso e a história do mundo inteiro.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Aborto legalizado: e agora?



(que fazer diante da decisão do STF que "legalizou" o aborto de anencéfalos?)


Que fazer depois que o Supremo Tribunal Federal, no vergonhoso julgamento da ADPF 54, de 11 e 12 de abril de 2012, “legalizou” o aborto de crianças anencéfalas a revelia do Poder Legislativo?

O primeiro cuidado é o de manter o ânimo. Não se deve pensar que estamos diante de um fato consumado, irremediável e que devemos abandonar a luta. O desânimo é o grande aliado da ousadia dos adversários.

Aliás, tão grande é a pressa do governo federal de pôr em prática a execução dos inocentes, que no dia seguinte ao do julgamento, 13 de abril, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha informava: “Hoje, temos 65 hospitais credenciados pelo Ministério da Saúde para fazer o aborto legal, ou seja, que a Justiça autoriza. E temos mais 30 hospitais sendo qualificados para isso. Nossa meta é que, até o fim do ano, tenhamos 95 hospitais preparados em todo o país para esse serviço[1]. Note-se bem: Dilma havia cortado R$ 5,4 bilhões da dotação orçamentária para a Saúde neste ano[2]. Mesmo com tão poucos recursos, o governo encontra verba suficiente para capacitar mais trinta hospitais para a prática do aborto! De fato, para a nossa presidente o aborto tem prioridade sobre a saúde.

Como tais abortos serão feitos? Alguém poderia imaginar, ingenuamente, que o Ministério da Saúde não faria outra coisa senão “antecipar o parto” da criança anencéfala induzindo contrações uterinas. Essa era a primeira impressão que dava a sigla ATP – “antecipação terapêutica de parto” – criada pelos abortistas. Pura ilusão. No mesmo dia 13 de abril, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, disse que os procedimentos usados serão os mesmos que os dos outros casos de aborto, incluindo a curetagem (esquartejamento) e a aspiração (sucção em pedaços)[3]. Até o nono mês de gestação, a criança anencéfala, com o coração batendo, remexendo-se no útero e reagindo a estímulos nervosos, poderá ser trucidada com as mais sanguinárias das técnicas.

Antes que essa situação de fato se estabeleça, e enquanto o povo, esmagadoramente contrário ao aborto, está indignado com o golpe dado pelos abortistas através da Suprema Corte, é preciso reagir. Que fazer?

Segundo o jurista Ives Gandra da Silva Martins, o Congresso pode cassar a decisão do STF[4], com base no artigo 49 da Constituição Federal:
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
[...]
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
[...]
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes.

O inciso XI é claro: o Congresso deve preservar sua competência de legislar, impedindo que os outros Poderes (Executivo e o Judiciário) legislem em seu lugar. Como fazer isso? O inciso V fala da sustação de atos normativos do Poder Executivo, mas pode-se, por analogia, aplicá-lo a atos do Poder Judiciário. O meio apto a isso é o decreto legislativo, que é destinado a “regular as matérias de exclusiva competência do Poder Legislativo, sem a sanção do Presidente da República[5]. Note-se que não há o perigo de a presidente Dilma vetar tal proposição, como ela pode fazer com os projetos de lei.

Qualquer deputado pode apresentar um projeto de decreto legislativo (PDC) para sustar a aplicação da decisão de 12 de abril de 2012 do STF no julgamento da ADPF 54. Como, porém, o presidente da Câmara é petista – Marco Maia (PT/RS) – é possível que ele faça o mesmo que fez com o PDC 224/11, do deputado João Campos (PSDB/GO), que pretendia sustar a decisão do STF que reconheceu a “união estável” de homossexuais: devolver o projeto ao autor por considerá-lo “evidentemente inconstitucional”[6]. Se isso acontecer – e devemos estar preparados para que aconteça – o autor deverá recorrer ao plenário no prazo de cinco sessões[7]. Se o recurso for provido, o projeto voltará à presidência e passará a tramitar normalmente.

É conveniente que se requeira tramitação em regime de urgência, alegando-se que a matéria envolve a “defesa da sociedade democrática e das liberdades fundamentais”[8].

No entanto, para que o projeto possa tramitar rapidamente e ser aprovado, é fundamental o apoio maciço da sociedade, especialmente da CNBB e de cada Bispo em particular, juntamente com os líderes evangélicos. A seguir, uma sugestão do projeto a ser apresentado.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º ___, DE 2012

Susta a aplicação da decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54, que declara não ser crime a “antecipação terapêutica de parto” de anencéfalos.

O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica sustada a decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 54, em 12 de abril de 2012, que declara não ser crime o aborto de crianças anencéfalas, anulando-se todos os atos dela decorrentes.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

 JUSTIFICAÇÃO

 Ao declarar, na decisão do julgamento concluído em 12 de abril de 2012, que o aborto de crianças anencéfalas – eufemisticamente chamado “antecipação terapêutica de parto” – não se enquadra no crime de aborto previsto em nosso Código Penal, o Supremo Tribunal Federal atribuiu a si o papel de legislador positivo. Criou uma hipótese legal de aborto, como bem reconheceu em seu voto (favorável à ADPF 54) o ministro Gilmar Mendes. Usurpou competência privativa do Congresso Nacional, como afirmou o ministro Ricardo Lewandowski. “Não temos legitimidade para criar, judicialmente, esta hipótese legal”, disse o ministro César Peluso, último a votar.


As pesquisas de opinião pública mostram que a população brasileira é esmagadoramente contrária ao aborto e o índice de rejeição vem crescendo continuamente. Usando expressão da ex-ministra Ellen Gracie, os abortistas usaram o STF como um “atalho fácil”[9] para contornar o Congresso Nacional, evitando o embate com os representantes eleitos pelo povo.

O presente projeto de decreto legislativo baseia-se na Constituição Federal, que afirma que “é da competência exclusiva do Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes” (art. 49, XI, CF). No caso, houve uma invasão de competência do Poder Judiciário. Cabe a nós sustar essa decisão por aplicação analógica do inciso V do mesmo artigo, que nos dá competência para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V, CF).

Está em jogo o próprio Estado de Direito e a harmonia dos três Poderes da União (cf.art. 4ª, CF), além da inviolabilidade do direito à vida (art. 5º, caput, CF) assegurado a todos, mas de modo especial à criança (art. 227, § 1º, CF). Dentre as crianças, as portadoras de deficiência requerem proteção especial (art. 203, IV, CF). E a proteção deve ser tão maior quanto maior for a deficiência, como é o caso do bebê acometido de anencefalia.

Se nós, Poder Legislativo, não pusermos um freio aos avanços indevidos do Judiciário, chegará o momento em que este Congresso poderá ser fechado, deixando a onze Ministros – nenhum deles eleitos pelo povo – a tarefa que hoje nos compete de elaborar leis.
Sala das sessões, ___ de maio de 2012.

  
Anápolis, 3 de maio de 2012.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto