quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Hospitais Ingleses deixando crianças com anomalias morrerem de sede e fome

Hospitais ingleses estão matando recém-nascidos de sede e fome quando eles nascem com anomalias. É o que revelou ontem o jornal Daily Mail. Médicos descrevem o horror que é ver as crianças morrendo desidratadas durante um período de até 10 dias.

Os pais aceitam que os bebês sejam mortos e as crianças entram em um protocolo de morte que é usado para idosos. É o Liverpool Care Pathway, que já matou mais de 130 mil idosos. Agora sabe-se que mata também recém-nascidos. É a eutanásia de crianças.
 
Tudo começou com uma história que iria aliviar o sofrimento do idoso. Nessa toada, matou-se milhares de idosos, e agora sabe-se crianças também foram mortas.
E assim vai se aniquilando o que são considerados incapazes. É o método nazista institucionalizado em países dito civilizados.
 
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2240075/Now-sick-babies-death-pathway-Doctors-haunting-testimony-reveals-children-end-life-plan.html?ito=feeds-newsxml

EUA pagaram para Fujimori esterlizar milhares de mulheres

Teoria da conspiração? Não: opressão pura e simples. O discurso do "planejamento familiar" é e sempre foi apenas um substituto com apelo responsável para o rejeitado termo "controle de natalidade", usado, como previu Paulo VI, para limitar a liberdade das pessoas e ampliar o poder dos governos sobre suas populações.

Os mesmos grupos internacionais de "feministas" que impuseram programas de redução de fertilidade e aborto em países pobres em nome dos "direitos das mulheres pobre e das minorias", eram aqueles que estavam apenas procurando a destruição das mulheres pobres e das minorias, quando os impediam de decidirem por sí mesmos o melhor para suas vidas.

Querem acabar com a pobreza, impedindo os pobres de terem família. Isso tem nome: seleção de raças, e foi praticada pelos nazistas. Não há amor em atitudes que violam a liberdade e a natureza da dignidade humana, apenas ódio e desprezo. Os frutos falam pela árvore.

Quando começa o direito da mulher? Quando se inicia a vida da mulher.

Queremos direitos iguais para todas as mulheres. E isso não exclui as que estão para nascer.

Aborto é a máxima opressão, é pena de morte a quem não pode se defender.


Cartaz feito pelo Cultura da Vida e divulgado na nossa fanpage do Facebook 


Direto do Facebook: Aborto se combate com informação.

Aborto se combate com informação.

Uma série de posts dedicados a mostrar os truques mais utilizados pela militância que marcha contra gestantes e seus filhos, retirados de debates na fanpage do Cultura da Vida, e que mostram como a mera exposição dos próprios argumentos abortistas são capazes de clarificar a natureza tirana do que defendem: o assassinato puro e simples. Clique nas imagens para ampliar









Direitos da mulher: aonde ficou o direito desta aqui?




Este é o testemunho de Gianna Jessen, sobrevivente de um aborto. Se você é a favor desta prática, leia essa história e pergunte a sí mesmo se teria coragem de manter a convicção abortista diante desta mulher.

"Se o aborto é um direito das mulheres, quais são os meus direitos? Não existiam protestos feministas contra o fato dos meus direitos estarem sendo violados no dia em que a minha mãe me abortou."

Gianna Jessen, sobrevivente de um aborto.

A minha mãe biológica há 28

anos atrás estava convencida de que tinha direito a escolher, de que tinha direito a uma escolha que só a afetaria a ela. Porém a cada dia da minha vida eu carrego as consequências da sua escolha.

A minha mãe biológica estava grávida de sete meses e meio quando decidiu abortar-me. Não sei porque é que ela tomou essa decisão. Estavamos em 1977. Ela e o meu pai biológico tinham 17 anos na altura e não estavam casados. Ela decidiu me abortar numa clinica de Los Angeles e realizou um aborto salino. Uma solução com sal é injetada no ventre materno de modo que o bebê possa ingerir o líquido salino, queimado-o por dentro e por fora. Nesse tipo de aborto o bebê é expelido morto em 24 horas, mas eu sobrevivi.

O aborcionista não estava de serviço quando eu vim ao mundo porque se isso tivesse acontecido, ele teria me estrangulado, algo que era considerado perfeitamente legal até 2002.

/..../
A unica pessoa preocupada comigo foi a enfermeira. Ela chamou uma ambulância e fui transportada para o hospital. Fui colocada numa incubadora. Não se esperava que eu sobrevivesse.

Porém sobrevivi.

Devido a ausência de oxigênio por 18 horas e o fato de ter sido queimada viva no ventre da minha mãe, fiquei com sérios problemas. Não conseguia me mover e os médicos afirmavam que eu iria viver num estado vegetativo para o resto da vida.

A minha mãe adoptiva - Penny - decidiu que não obstante aquilo que os médicos afirmavam, ela tentaria recuperar-me.

Com 3 anos e meio comecei a conseguir a andar. Foi quando a filha de Penny me adoptou.

Tenho 28 anos e trabalho com musica em Nashville, Tennesse. Ainda coxeio e por vezes caio, mas mesmo assim já participei de uma maratona e irei participar novamente em outra em Londres, para jovens deficientes.

A minha mãe adotiva falou-me do meu passado.

Sempre senti que havia algo que faltava contar. Perguntava-lhe muitas vezes porque tinha problemas e ela respondia-me que eu havia nascido prematura.

Aos 12 anos perguntei-lhe de novo e ela disse-me o que havia acontecido. Eu respondi que tinha este problema devido a um fato interessante. A minha mãe adoptiva disse-me que eu em vez de ficar amargurada deveria alegrar-me por ter sobrevivido.

Quando eu tinha 17 anos a minha mãe adotiva encontrou-se com a minha mãe biológica e disse-lhe que eu a perdoava. Sou cristã. Acredito que a revolta nos pode consumir a vida.

A minha mãe adotiva amou-me tanto que eu não sinto necessidade de me encontrar com a minha mãe biológica.

Não sei muito do que se passou no encontro entre elas. Só sei que a minha mãe biológica não pediu perdão e fez outro aborto depois do meu.

Comecei a falar contra o aborto quando tinha 14 anos e na terça feira falarei na camara dos comuns.
Eu penso que é importante mostrar o que aconteceu comigo não só para mostrar a verdade do aborto mas também para mostrar as potencialidades que cada um de nós tem dentro de si.

Não creio que o assassinato seja um direito. Sou completamente contra o aborto, em qualquer circunstância, mesmo em casos de violação.

Embora a violação seja um crime horroroso não deve ser a criança a pagar por esse crime. De fato encontrei-me com pessoas produto de violações e elas estão gratas por estar vivas.

Se o aborto é um direito das mulheres quais são os meus direitos?

Não existiam protestos feministas contra o fato dos meus direitos serem violados no dia em que fui queimada viva.

Todos os dias agradeço a Deus.

Não me considero um monte de celulas nem nenhum dos nomes que se costumam dar ao que a mulher carrega no seu ventre.
/..../
Hoje um bebê é um bebê quando isso convém.
Mas quando não convém, quando não chega no momento certo, é chamado de um monte de células.
Um bebê é chamado de bebê quando um aborto não provocado ocorre aos 2 ,3 ou 4 meses.

Um bebê é chamado de monte de células quando um aborto ocorre aos 2, 3 , ou 4 meses.
Eu não vejo diferença entre os 2.

Acredito que sou prova viva de que o aborto é o assassinato de um ser humano.
A minha mãe biologica hà 28 anos atras estava convencida de que tinha direito a escolher, de que tinha direito a uma escolha que só a afetaria a ela. Porém em cada dia da minha vida eu carrego as consequências da sua escolha.
Embora eu nada tenha contra ela, acho importante as pessoas refletirem antes de tomarem determinadas decisões.

----> assista o testemunho de Gianna: http://www.youtube.com/watch?v=rztaZbzPOro&feature=player_embedded

domingo, 25 de novembro de 2012

Nickolas Coke nasceu com anencefalia, mas viveu 3 anos.

O americano Nickolas Coke nasceu com anencefalia, mas viveu junto com a sua família por 3 anos. Porém a Revista Crescer em sua notícia, insiste em dizer "Crianças anencéfalas são incapazes e pensar e ter emoções", dando entender que essas c
rianças são "vegetais". 





É fato que crianças com anencefalia apresentam limitações gigantescas, porém quando convém a sociedade pseudo-científica descarta por completo a plasticidade neurológica (capacidades adaptativas do SNC), para poderem legitimar a mentalidade eugênica.








http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,EMI323089-17729,00.html

Obama, reeleito com dinheiro de sangue.

Quão baixo um político pode ir para conseguir se manter no poder? Não, você não pensou tão baixo assim. Obama, presidente e candidato a reeleição nos EUA, pouco antes do fim da sua campanha, colocou no ar um comercial que redefine qualquer limite de bom senso. Apelativo é apelido.

Se trata de uma campanha chamada "Filhas por Obama", retratando pequenas crianças apelando a seus pais para que votem em Obama, pois apenas assim - PASMEM - elas poderão fazer abortos quando crescerem. Isso mesmo. Uma produção, paga para apoiar a reeleição de Obama se dignou a produzir um comercial pedindo direito a aborto através da boca de menininhas.

Este é o homem aclamado pela mídia global, especialmente a brasileira, como o melhor líder para os EUA e para o mundo; o nobel da Paz, o baluarte da "esperança", a encarnação do progresso face os perigos do "ultra-conservadorismo" representado por Romney.

NOJO. INDIGNAÇÃO. REPULSA.

Uma imagem que vale por mil tratados.



Essa fotografia foi feita na recente Marcha Pela Vida, em Fortaleza, que reuniu milhares de pessoas contra políticas que fomentem a legalização do aborto no Brasil. Seu argumento já é um velho conhecido do movimento pró-vida, e ficou amplamente conhecido quando o ex presidente dos EUA, já falecido, Ronald Regan, a proclamou em um dos seus vários posicionamentos contra a prática abortista.
A foto é um verdadeiro hit nas redes sociais. No Facebook, já foi compartilhada por mais de 40 mil pessoas!

Não é a toa que estão tentando loucamente aprovar o tal "marco civil" da Internet. A Internet, goste ou não, se tornou um dos últimos redutos dos que ousam ir contra a maré deste mundo enlouquecido.

Você viu? Dra. Lenise Garcia na Rede Record

Dra. Lenise Garcia em entrevista na Rede Record sobre a posição católica frente ao aborto. Vale a pena ver e divulgar.

http://noticias.r7.com/record-news/videos/211-jornal-da-record-news/professora-fala-sobre-posicao-catolica-frente-ao-aborto/50a6dde06b7148676bb025d7/

Impactos do divórcio na vida das crianças: na página do IBF


Se é triste pensar que muitos bebês são abortados todos os anos porque nossos filhos começaram a encarar o sexo como algo puramente recreativo e inconsequente, ao mesmo tempo podemos aprender que um caminho positivo para lutar pela verdadeira difusão da cultura da vida no mundo é colocar empenho no fortalecimento das famílias. 

Casamentos mais duradouros e felizes = filhos mais dóceis e virtuosos. Esse é o trabalho que o IBF - Instituto Brasileira da Família - vem promovendo em diversas cidades do Brasil. 

Vale a pena dar uma olhada na FanPage do IBF, curtir, e receber seu conteúdo pró-família. Esse gráfico aí embaixo faz parte de uma série de postagens referentes aos impactos do divórcio na vida das crianças. Tem muito mais na página deles. Não deixa de passar lá.





quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Família, instituição banida da sociedade.


Ei, ei você, que foi criado por um pai, por uma mãe, que tem filhos, que ama sua família mais do que tudo no mundo. Para a União Européia, você e sua família não passam de um estereótipo, um arquétipo moribundo dos passados cristãos já superados pela ideologia de gênero e pela sociedade pós-moderna; imagens de famílias como a sua são a encarnação do preconceito e do discurso de ódio, um desfavor para a evolução da humanidade, corram para as catacumbas! 

Olavo de Carvalho, em seu programa de 7 de novembro, comenta a notícia veiculada no DailyMail da Inglaterra, de que a União Europeia vai proibir imagens públicas da família natural e tradicional - Pai, mãe e filhos - bem como banir livros como Peter Pan, que supostamente exaltam a diferenciação de "papéis de gênero" e da família de sempre. 

Por aqui, Marta Suplicy já tenta retirar dos documentos individuais os nomes Pai e Mãe porque estes ofendem os direitos gays. Ou seja: não pense que a questão vai ficar parada lá na Europa. Basta uma assinatura, e logo a ONU fará pressão para que a mesma política seja aplicada no mundo tudo. Vai ficar indiferente e ver a família ser destruída por completo? 


Opinião de Olavo de Carvalho:



Link com a notícia: 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Eugenia avança

No início de 2012, o aborto de anencéfalos passou a ser legalmente aceito; agora, já eliminam-se crianças com outras anomalias genéticas graves.

Carlos Ramalhete

Um novo retrocesso no reconhecimento da dignidade humana dos não nascidos foi dado no fim de agosto, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou que uma jovem realize o aborto de um feto de 16 semanas. A criança não foi concebida em um estupro, nem é anencéfala: ela sofre de síndrome de Edwards, doença causada pela existência de um cromossomo extra e que provoca uma série de problemas de saúde para o portador; apenas uma minoria dos bebês com esse problema chega a nascer com vida; desses, 90% morrem ainda no primeiro ano.

A solicitação de aborto havia sido acertadamente recusada na primeira instância, mas o caso foi levado ao TJ-SP, onde o desembargador Ricardo Tucanduva concedeu a liminar permitindo a eliminação da criança, pois a jovem alegava que a continuação da gravidez colocaria a vida da gestante em risco – uma alegação no mínimo controversa, tratando-se de gestações de filhos com síndrome de Edwards. O desembargador justificou sua decisão afirmando que o artigo 128 do Código Penal, que trata do crime de aborto, deveria ser interpretado com “flexibilidade” por estar em vigor há cerca de sete décadas.

Diante da falta de literatura médica (atestada inclusive pelo Instituto Nacional de Saúde norte-americano) que comprove a ligação entre a doença no feto e o risco de vida para a mãe durante a gravidez, resta a forte suspeita de que a motivação para o aborto seria mesmo a própria doença da criança, e não possíveis ameaças à integridade física da jovem – até mesmo porque, em caso de risco de vida para a mãe, a autorização judicial nem seria necessária. Um caso semelhante já havia ocorrido em Goiás, no ano passado, com uma gestante de 41 anos que também recebeu permissão para abortar após o diagnóstico de que seu filho tinha a síndrome de Edwards. É assustador perceber que, mesmo sem haver certeza absoluta sobre a ameaça à vida da mãe, nos dois casos decidiu-se pela eliminação da criança.

Também percebe-se que, apesar de o artigo 128 do Código Penal não ter sofrido alterações no Congresso Nacional, o Poder Judiciário vem tomando para si a atribuição de legislar sobre o tema, abrindo brechas no sentido de tornar a legislação cada vez mais permissiva. Com a ADPF 54, julgada no início de 2012, o aborto de anencéfalos passou a ser aceito; agora, eliminam-se crianças com outras anomalias genéticas graves; a julgar pelo ritmo de aceitação da eugenia intrauterina, é possível imaginar um futuro no qual passe a ser legal negar o direito à vida de crianças diagnosticadas com outras doenças e deficiências menos graves.

Na realidade, a perspectiva pode ser ainda pior, pois a proposta de reforma do Código Penal em avaliação atualmente no Senado prevê a liberação do aborto, em qualquer momento da gestação, nos casos em que a legislação atual já não pune a prática, com o acréscimo de situações em que o feto padeça de “incuráveis anomalias que inviabilizem a vida extrauterina”; e, até a 12.ª semana de gestação, o aborto ficaria liberado “quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade” – critérios puramente subjetivos e que, na prática, dão margem à legalização ampla da eliminação de nascituros. Em entrevista ao canal Globo News no início de setembro, o procurador Luiz Carlos Gonçalves, coordenador da comissão de juristas que elaborou o projeto de reforma do Código Penal, admitiu abertamente seu orgulho – e o de seus pares – em propor a legalização do aborto em termos tão amplos.

Além disso, segundo a proposta de Código Penal, nos casos em que a prática continua sendo crime, a pena deverá variar de seis meses a dois anos de prisão, contra os dois a quatro anos da legislação atual. Crimes ambientais contra animais silvestres ou de laboratório, no entanto, seriam punidos com prisão de dois a quatro anos. Uma legislação em que eliminar seres humanos ainda por nascer é uma falta considerada menos grave que a destruição de um ninho de pássaros revela, na melhor das hipóteses, uma falta de critério assombrosa – ou, na pior delas, um desprezo deliberado pela vida humana.

É fundamental que o Congresso rejeite a proposta de legalização do aborto feita pelos juristas coordenados por Gonçalves, e ao mesmo tempo também é urgente que o Poder Judiciário deixe de promover a eugenia e esticar a lei atual para além dos limites de sua interpretação. A vida dos seres humanos mais inocentes e indefesos precisa é de mais proteção, e não de novas ameaças movidas por uma mentalidade que só reserva o direito à vida aos “perfeitos” e “desejados”.

Dia de luto para a América do Sul

Senado do Uruguai acaba de legalizar aborto até 14 semanas.

Até 13 semanas e 7 dias, não é gente. Depois de 14 semanas, é gente e abortar se torna crime. Não conte com a razão quando se trata de implementar a agenda da nova ordem mundial.

É sempre assim, o mesmo efeito "sapo na água morna" de sempre: comece com uma única exceção, e vá aumentando pouco a pouco os casos até que cada um faça o que bem entender com a vida nascente. Uma ladeira abaixo previsível, e feito estrategicamente num país pequeno, mas que em breve será suficiente para alargar a prática a toda a América do Sul, pelo pretexto de que sua prática já ocorre pelo turismo do aborto.

Dia de luto para a humanidade, cada vez mais humanicida.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Posso votar no PT?

(uma questão moral)

1. Existe algum partido da Igreja Católica?

A Igreja, justamente por ser católica, isto é, universal, não pode estar confinada a um partido político. Ela “não se confunde de modo algum com a comunidade política” e admite que os cidadãos tenham “opiniões legítimas, mas discordantes entre si, sobre a organização da realidade temporal”.

2. Então os fiéis católicos podem-se filiar a qualquer partido?

Não. Há partidos que abusam da pluralidade de opinião para defender atentados contra a lei moral, como o aborto e o casamento de pessoas do mesmo sexo. “Faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas”.

3. O Partido dos Trabalhadores (PT) defende algum atentado contra a lei moral?

Sim. No 3º Congresso do PT, ocorrido entre agosto e setembro de 2007, foi aprovada a resolução “Por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais”, que inclui a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”.

4. Todo político filiado ao PT é obrigado a acatar essa resolução?

Sim. Para ser candidato pelo PT é obrigatória a assinatura do Compromisso Partidário do Candidato ou Candidata Petista, que “indicará que o candidato ou candidata está previamente de acordo com as normas e resoluções do Partido, em relação tanto à campanha como ao exercício do mandato” (Estatuto do PT, art. 140, §1º).

5. Que ocorre se o político contrariar uma resolução do Partido como essa, que apoia o aborto?

Em tal caso, ele “será passível de punição, que poderá ir da simples advertência até o desligamento do Partido com renúncia obrigatória ao mandato” (Estatuto do PT, art. 140, §2º). Em 17 de setembro de 2009, dois deputados foram punidos pelo Diretório Nacional. O motivo alegado é que eles “infringiram a ética-partidária ao ‘militarem’ contra resolução do 3º Congresso Nacional do PT a respeito da descriminalização do aborto”.

6. O PT agiu mal ao punir esses dois deputados?

Agiu mal, mas agiu coerentemente. Sendo um partido abortista, o PT é coerente ao não tolerar defensores da vida em seu meio. A mesma coerência devem ter os cristãos não votando no PT em todas as eleições.

7. Mas eu conheço abortistas que pertencem a outros partidos, como o PSDB, o PMDB, o DEM...

Os políticos que pertencem a esses partidos podem ser abortistas por opção própria, mas não por obrigação partidária. Ao contrário, todo político filiado ao PT está comprometido com o aborto.

8. Talvez haja algum político que se tenha filiado ao PT sem prestar atenção ao compromisso pró-aborto que estava assinando...

Nesse caso, é dever do político pró-vida desfiliar-se do PT, após ter verificado o engano cometido.

9. Que falta comete um cristão que vota em um candidato de um partido abortista, como o PT?

Se o cristão vota no PT consciente de tudo quanto foi dito acima, comete pecado grave, porque coopera conscientemente com um pecado grave. O Catecismo da Igreja Católica ensina sobre a cooperação com o pecado de outra pessoa: “O pecado é um ato pessoal. Além disso, temos responsabilidade nos pecados cometidos por outros, quando neles cooperamos: participando neles direta e voluntariamente; mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados; não os revelando ou não os impedindo, quando a isso somos obrigados; protegendo os que fazem o mal”. Ora, quem vota no PT, de fato aprova, ou seja, contribui com seu voto para que possa ser praticado o que constitui um pecado grave.



Em síntese:



Um cristão não pode apoiar com seu voto um candidato comprometido com o aborto:

– ou pela pertença a um partido que obriga o candidato a esse compromisso (é o caso do PT)

– ou por opção pessoal.





www.providaanapolis.org.br

Divulgue este documento. Instrua os eleitores cristãos.



Extraído da edição n. 133 do boletim “Aborto. Faça alguma coisa pela vida”, do Pró-Vida de Anápolis, publicada em 12 de junho de 2010. Foram atualizadas as citações, de acordo com o novo Estatuto do PT, assim como os endereços da Internet.

Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, n. 76.

Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, n. 75.

Catecismo da Igreja Católica, n. 2246, citando “Gaudium et Spes, n. 76.

Resoluções do 3º Congresso do PT, p. 80. in: http://www.pt.org.br/arquivos/Resolucoesdo3oCongressoPT.pdf

Estatuto do Partido dos Trabalhadores, Redação final aprovada pelo Diretório Nacional em 09/02/2012, in: http://www.pt.org.br/arquivos/ESTATUTO_PT_2012_-_VERSAO_FINAL.pdf

DN suspende direitos partidários de Luiz Bassuma e Henrique Afonso, 17 set. 2009, in: http://pt.jusbrasil.com.br/politica/3686701/dn-suspende-direitos-partidarios-de-luiz-bassuma-e-henrique-afonso

Catecismo da Igreja Católica, n. 1868.



--
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ramalhete Livre










Você pode nunca ter lido um artigo de Carlos Ramalhete. 
Você pode não concordar com seu pensamento conservador, clássico, cristão. 

Mas se você souber que uma sociedade plenamente democrática, pluralista, tolerante, se faz com liberdade, com confronto de idéias, com respeito as diferenças, vai entender por que o silenciamento de Carlos Ramalhete é tão perigoso. Graças aos seus posicionamentos a favor da família, a favor da vida do início ao seu fim natural, a favor do casamento tradicional, Carlos Ramalhete vem enfrentando uma forte pressão que visa a sua retirada do jornal Gazeta do Povo.

Sua FanPage está sofrendo inundações de críticas, ( https://www.facebook.com/pages/Carlos-Ramalhete/140532172691065 ) um evento e uma página em seu repúdio foi criado (https://www.facebook.com/events/275179932597524/), e pela simples razão de que este escritor diz o que todo brasileiro cristão conservador gostaria de dizer, Carlos Ramalhete pode se tornar a próxima vítima da ditadura do relativismo. Não basta terem 99% da mídia nas mãos, enquanto todas as vozes não forem silenciadas, as minorias LGBT, pró-aborto, feminista, não descansarão.


Dê um "LIKE" e divulgue a página Ramalhete Livre a todos os seu contatos e ajude a mostrar que ainda somos maioria nesse país, que não temos medo de pensar, tampouco de nos expressar. Quanto mais "LIKES" tivermos, maiores as chances de preservarmos o espaço precioso desta, que é uma das últimas vozes conservadoras do Brasil.




terça-feira, 10 de julho de 2012

As leis pró-aborto e o mito do "momento mágico"




Legislações que atentam contra a natureza humana existem para atentar contra a inteligência humana. 

Um exemplo cabal dessa afirmação se dá em todos os países aonde o aborto é legalizado. Tomemos aquela manchete infelizmente não tão rara: "bebê recém-nascido é encontrado quase morto em lata de lixo; pais são encontrados e presos". Comoção geral entre toda a sociedade. Protestos em frente a delegacia pedem justiça imediata aqueles pais monstros. Filas de casais pedem adoção ao bebê. 
No dia seguinte, outra mãe e pai entram numa clínica de aborto e pedem a interrupção daquela vida que dentro em pouco iria respirar pela primeira vez. Eles pagam uma taxa ao médico e desembolsam por um "procedimento" seguro. Aquele bebê vai para o saco de lixo hospitalar, os pais vão para casa, nenhuma notícia é estampada, nenhum protesto é ouvido.

Qual a diferença entre a comoção do primeiro caso e o silêncio geral do segundo? O momento da execução do filho. Um acabou com a vida de seu bebê algumas horas depois do nascimento, outro acabou com a vida de seu bebê alguns dias antes do nascimento. Cabe-nos a pergunta: Qual a diferença essencial entre um bebê e outro? A resposta é óbvia: absolutamente nenhuma. Ambos detinham o mesmo nível de formação fisiológica, ambos detinham a mesma carga genética que o definiam como pertencentes da raça humana, ambos detinham desde o momento de sua fecundação características que os faziam únicos e irrepetíveis. E no entanto, um foi tratado como pessoa, e outro, como carne de abate. 

Não é a toa, que em alguns países aonde o aborto é permitido até segundos antes do parto, como é o caso dos EUA, muitos militantes pró-aborto e feministas defendam como situação "ética" a idéia do aborto "pós-nascimento". O aborto "pós-nascimento" é na prática a aplicação da pena capital, uma execução pura e simples, de um bebê que acaba de nascer, pelo crime de ter existido. É claro que tal projeto vem causando espanto em muitos cantos do mundo, mas não se pode negar a coerência de seus mentores: se a lei permite o fim de um ser humano ainda em estágio de formação, por que negar tal direito apenas porque este nasceu, se ainda segue em fase de desenvolvimento? Alguns, como o professor Peter Singer, vão mais longe, e defendem que os pais devem ter o "direito" de "interromper" a vida de seus filhos até 1 ano de idade, já que nesse período ainda não usam da plena consciência. Faz sentido em certo ponto: um princípio, se aceito, deve ser legítimo em todas as suas aplicações possíveis. 

Sabe-se que a principal diferença entre o homem e um animal é o uso de sua racionalidade. Sabe-se também que a formação plena do cérebro humano se dá apenas em torno dos 6 anos de idade, quando chega-se a "idade da razão". Dentro em pouco, e do jeito que a moralidade deste mundo caminha, é possível que exista quem defenda a "interrupção" da vida de crianças até os 6 anos de idade. Se de fato a sociedade continuar tolerando o aborto como o faz hoje, não há razão para duvidar de que isso vá acontecer. 

O fato é que não há, e não haverá nunca, um critério superior ao do momento da fecundação, que tenha alcance universal e atemporal, para servir de parâmetro para proteção da vida humana (se é que queremos proteger a vida). Por que? Porque desde o momento da fecundação, não haverá jamais na história daquele ser humano, uma outra fase em que esta vida receba uma nova contribuição para ser o que é. Desde o início, se lhe é conferido meios de existência, nunca ocorrerá deste ser se tornar qualquer outra coisa que não uma pessoa: suas características mais pessoais de cor dos olhos, cor de cabelo, doenças e talentos hereditários, etc, estão já alí presentes, desde quando era um zigoto. 

Todas as etapas posteriores ao da fecundação são apenas fases de autocrescimento e de desenvolvimento intrínseco e autônomo daquela sua unidade primeira. Zigoto, embrião, bebê, criança, adulto, idoso, estão ligados intrinsecamente por uma mesmíssima natureza, e precisam, desde aquele primeiro momento intra-útero, até o último instante extra-útero, como contribuição vital, de apenas 3 coisas: nutrição, oxigênio e tempo (como qualquer outro). Se lhe interrompem qualquer estágio de vida, as demais fases não ocorrerão (como qualquer outro).

Toda e qualquer outra tentativa de impor um critério posterior ao da fecundação como parâmetro de definição e proteção da vida humana peca na medida em que acaba criando princípios que, se levados a cabo em todas as outras possíveis situações análogas, acaba por tornar facultativa e subjetiva o extermínio de seres humanos nas mais ordinárias situações. Se se defende o aborto até o momento em que nascituro ainda não tenha - por exemplo - um cérebro, se cria um critério de supressão da vida pela ausência de atividade neural que depois justifica o assassinato de qualquer pessoa em estado inconsciente e com atividade neurológica suspensa. Não é a toa que o direito ao aborto vem seguido do direito a eutanásia em qualquer lugar. A ladeira abaixo é criada por essa idéia esquizofrênica que força o mundo a acreditar que por um passe de mágica (o momento do parto), uma "coisa" (sem direitos) se torna gente com (direitos).

É preciso entender de uma vez por todas que o aborto só é praticado em seres humanos - e não em coisas - porque estes estão vivos e são humanos. Se estes seres humanos não existissem ou não estivessem vivos, nenhum aborto seria feito, e é por isso que o aborto sempre pressupõem uma vida humana pré-existente. Se o aborto não é feito, uma pessoa se torna criança, adulto, idoso. Logo, o aborto existe necessariamente para matar um alguém específico e muito concreto, e isso, não se difere em nada de um crime que possa ocorrer em qualquer fase de qualquer um. 

Não há como conviver com tamanha contradição todos os dias e dormir plenamente em paz. Ou todos são iguais e possuem o direito de viver, ou ninguém o tem. 

Ou, claro, a barbárie está legalizada e a ditadura dos mais fortes está vigente. 




quarta-feira, 13 de junho de 2012

Um gigante defensor da vida, agora no céu.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, arcebispo emérito de Guarulhos, veio a falecer depois de uma prolongada luta contra uma pneumonia. O bispo católico notabilizou-se em anos recentes por sua ferrenha e obstinada oposição às iniciativas que objetivavam relativizar a a sacralidade da vida humana e da família, como a revisão do Código Penal pelo Senado. No dia 11 de abril deste ano, ele esteve pessoalmente ao lado das centenas de católico que acorreram à Praça dos Três Poderes para uma vigília-protesto contra o referendamento da despenalização da prática do aborto de anencéfalos. Em 2010, ele tomou a frente da resistência católica à candidatura presidencial abortista da atual presidente Dilma Rousseff, culminando com a confecção dos 1 milhão de panfletos críticos ao histórico pró-aborto do Partido dos Trabalhadores (PT) e sua então candidata, os quais acabaram apreendidos pela Polícia Federal, cuja distribuição estava prevista para ocorrer nas missas em Aparecida-SP. Em novembro de 2011, a luta de Dom Bergonzini contra o aborto e pelos valores familiares tradicionais foi reconhecida internacionalmente com a outorga do Prêmio Cardeal Von Galen, purpurado cognominado Leão de Münster pela corajosa oposição que moveu ao socialismo hitlerista.

Dom Luiz Bergonzini, Deus possa acolhê-lo em Sua corte de príncipes celestiais. Interceda por este país tolo e insensato que confia seus destinos a pessoas tão visceralmente comprometidas com tudo que é contrário à sacralidade da vida humana e dos legítimos valores familiares judaico-cristãos ocidentais.




segunda-feira, 4 de junho de 2012

Como fica o direito ao próprio corpo?


Quando tratamos de assuntos sérios como a questão do aborto, não podemos correr o risco de sermos imprudentes e faltarmos com toda a verdade. E se é verdade que a mulher é "dona" do seu próprio corpo, é também verdade que o embrião que se desenvolve em seu ventre durante 9 meses compõem um novo corpo, com uma estrutura biológica idêntica a que estará sentado no seu colo com alguns meses de idade, ou quando tiver 18 anos, não se confundindo de modo algum com qualquer outro corpo na face do planeta. 

A mãe é dona do seu corpo, e acrescente-se: não é dona do corpo de seu filho ou filha. Com efeito, todas as pessoas que existem e se dizem donos do próprio corpos, o são porque antes seus pais lhes deram o direito a nascer.

Ainda que alguém arrogue-se o direito de ter dúvida nessa questão simples e pueril, e diga a sí mesmo - sem qualquer base científica - de que não se sabe por plena certeza que o corpo do bebê não é um apêndice do corpo da mãe, deveria pelo simples uso da prudência abster-se de uma ação cuja consequência poderia colocar uma vida humana inocente em pena de morte. Nenhum ser humano pode se dar o direito de cometer livremente um ato que ele mesmo não sabe dizer com segurança se é um assassinato ou não. Como dito no início, em questão tão graves, não podemos correr o risco de faltarmos com toda a verdade.



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quinta-feira, 31 de maio de 2012

As 3 táticas de Dr. Bernard Nathanson para legalizar o aborto em qualquer país

Se você algum dia já presenciou um debate aonde o assunto é aborto, certamente já reparou algumas constantes no lado pró-legalização: 

• cifras incríveis sobre aborto ilegal e mortalidade materna
• redução da problemática ao âmbito sanitarista como "questão de saúde pública"
• acusações à Igreja Católica de se envolver em questões fora de sua alçada
• invocação do já antigo Estado Laico para justificar a marginalização do cristão de decisões públicas (curioso que quando a Igreja é contra o sequestro e o estupro, ninguém diz que o Estado é Laico)
• negação da natureza humana do nascituro
• relativização do comprovado fato de quando se inicia a vida humana

Apesar do variado escopo de argumentos pró-aborto, sempre se nota uma certa estratégia por de trás delas, de modo que se fossemos agrupá-las por temas, acabaríamos quase sempre caindo em 3 frentes: números de aborto ilegal, ataques ao catolicismo e desumanização do nascituro. 

O que pouca gente sabe, é que essas 3 linhas da frente pró-aborto não possuem nada de novo, e na realidade, já possuem 4 décadas de uso, desde que foram cunhadas pelo então médico abortista, responsável por mais de 75 mil abortos nos EUA e um dos pilares da legalização do aborto nesse país, o Dr. Bernard Nathanson. 

Apesar dos grandes números feitos no lado pró-aborto por Dr. Nathanson, este ficou realmente famoso após sua conversão ao movimento pró-vida e pela sua militância a causa do nascituro e da maternidade. De seus livros, filmes e vastos conteúdos pró-vida, se destacam suas "confissões", aonde Dr. Nathanson narra como construiu toda a estratégia de introdução na mídia e na opinião pública da causa abortista. 

Nessas confissões que datam toda a arquitetura sociológica do aborto desde a década de 60, percebemos que pouca coisa mudou desde então, e que em todo país que acaba legalizando o aborto, suas 3 táticas principais continuam sempre as mesmas: fraude, malícia e mentira, especialmente em cima de muita gente de boa intenção mas pouca formação e que acabam servindo de massa de manobra para a indústria abortista.

Informação, informação e mais informação continuará sendo sempre a melhor forma de alertar as pessoas a respeito do ato abominável do aborto, a começar, pela própria história da causa pró-aborto. 

Acima, um esquema gráfico produzido pelo Cultura da Vida para você guardar e compartilhar. Clique para aumentar

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Um comentário infeliz na FanPage Cultura da Vida

Hoje um brasileiro infeliz deixou aqui um comentário que causou espanto pela infantilidade de argumentação e pela estreita ótica de humanidade: "legalizar aborto não vai obrigar as cristãs a abortarem, vai abortar quem quiser".

É sempre aquele mesmo pensamento que insiste em não olhar para a realidade do nascituro, para sua condição de pertencente da raça humana e portanto, receptáculo de dignidade e de direitos que independem das circunstâncias externas, porque é um de nós, e merece viver.

Mutatis mutandis, é o mesmo absurdo que dizer: "legalizar o sequestro não vai obrigar o cristão a sequestrar, vai sequestrar quem quiser", ou "legalizar o estupro não vai obrigar o cristão a estuprar...", com a diferença de que esses crimes acontecem à humanos adultos, e o aborto, à humanos em sua primeira idade.

Se não olharmos para a realidade do nascituro e para a sua dignidade intrínseca correremos sempre o risco de tratar a vida nascente com uma ignorância imperdoável.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sem fazer barulho, vão instaurando o marxismo cultural no Brasil

Nesta Reforma do Novo Código Penal, novidade mesmo só há no nome. Seu conteúdo subscreve inteiramente o PNDH3 - Plano Nacional de Direitos Humanos 3 - que por sua vez segue a agenda do marxismo cultural da esquerda global (ONU, ONGs, Terceiro Setor, Partido Democrata) e que por sua vez segue ipsis litteris a cartilha de Antonio Gramsci, com suas eternas ânsias de revolução através da destruição das instituições que são os pilares de civilização ocidental, quais sejam, a família, a Igreja Católica, os valores judaicos-cristãos e a lei natural, seus inimigos contra a instauração da utopia. 

Se o Brasil quiser conservar sua história, seus valores, suas instituições, vai precisar que suas famílias falem mais alto, antes que lhes sejam tirado até, o direito de falar. Pense e compartilhe.


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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ex-"campeão do aborto" se converte ao movimento pró-vida

http://www.catholicnewsagency.com/news/another_champion_of_abortion_becomes_defender_of_life_the_story_of_stojan_adasevic/



Tradução livre: Cultura da Vida

Madrid, Espanha, 12 de novembro, 2008 / 09:21 (CNA) -. O jornal espanhol "La Razón" acaba de publicar um artigo sobre a conversão ao movimento pró-vida de um ex-"campeão do aborto."  Stojan Adasevic, que realizou 48,000 abortos, às vezes chegando ao número de até 35 abortos por dia, é agora o mais importante líder pró-vida na Sérvia, após 26 anos como o médico mais renomado do aborto no país.

Segundo Adasevic "Os manuais de medicina do regime Comunista diziam que o aborto era apenas a remoção de uma mancha de tecido", e "a chegada dos aparelhos de ultra-som que permitiam a visão da vida fetal chegaram apenas depois dos anos 80, mas mesmo depois eles se recusaram a mudar aquela opinião histórica. Contudo, eu comecei a ter pesadelos". 

Ao descrever sua conversão histórica, Adasevic "sonhou com um belo campo cheio de crianças e jovens que estavam brincando e rindo, de 4 a 24 anos de idade, mas que fugiam dele com medo. Foi então quando um homem vestido com um hábito preto e branco começou a olhar mim, em silêncio. Este sonho foi se repetindo a cada noite, ao que eu acordava suando frio. Uma noite, eu perguntei ao homem de preto e branco quem ele era. "Meu nome é Tomás de Aquino", respondeu". Adasevic, educado em escolas comunistas, nunca tinha ouvido falar do santo e gênio Dominicano. "Eu não reconheci o nome ".

"Por que você não me pergunta quem são essas crianças?", questionou o santo a Adasevic em seu sonho. 

"Eles são aqueles que você matou com seus abortamentos", São Tomás afirmou a ele.

"Então Adasevic acordou impressionado e decidiu não realizar abortos nunca mais", afirmou o artigo. 

"Naquele mesmo dia um primo veio até o hospital com sua namorada, grávida de 4 meses, que gostaria de realizar nela o seu nono aborto - um hábito bem frequente nos países do bloco soviético. O médico concordou. Ao invés de remover o feto pedaço por pedaço, ele decidiu desmontá-lo e removê-lo como uma massa única. Contudo, no momento em que o feto foi totalmente destruído e retirado, seu coração pequeno ainda batia. Adasevic percebeu isso, e se deu conta de que tinha acabado de matar um ser humano".

Após essa experiência, Adasevic "disse ao hospital que ele deixaria de fazer abortos. Nunca antes um médico na Iugoslávia comunista havia se recusado a fazer abortos. Então eles cortaram seu salário pela metade, demitiram sua filha de seu emprego, e impediram seu filho de ingressar na universidade".

Depois de anos de pressão e sofrimento, e quase a ponto de voltar ao antigo hábito de fazer abortos, ele teve um outro sonho com Santo Tomás. 

"Você é um bom amigo, não desista", lhe disse o homem de preto e branco. Adasevic buscou se envolver com o movimento pró-vida e por fim acabou conseguindo o feito de exibir na TV da Iugoslávia o filme "O Grito Silencioso" do Dr. Bernard Nathanson, duas vezes.

Adasevic já contou a sua história em diversos jornais e revistas do leste europeu. Ele voltou a fé ortodoxa, que viveu durante sua infância, voltou sua atenção aos escritos de São Tomás de Aquino. 

"Influenciado por Aristóteles, Tomás escreveu que a vida humana começa quarenta dias após a fertilização", escreveu Adasevic em um artigo. O jornal La Razon comentou que Adasevic "sugere que talvez o santo queria fazer as pazes para esse equívoco." Hoje o médico sérvio continua a lutar pela vida dos nascituros.

sábado, 5 de maio de 2012

Agradeça a Joanne Simpson

Um filho não planejado, vindo ao mundo 18 anos após a legalização do aborto nos EUA. Filho de um imigrante Sírio e de uma norte-americana, Steve foi entregue para a adoção após seu nascimento. Seus pais eram muito jovens e seus avós recusaram a criança.

"Minha história começou antes mesmo do meu nascimento. Minha mãe biológica era uma jovem solteira, ainda graduanda, quando ela decidiu colocar-me para adoção. Ele desejava muito que eu fosse adotado por um casal já formado, então planejou tudo para que eu fosse adotado, assim que nascesse, por um advogado e sua esposa.

Mas na última hora o casal decidiu que, na verdade, eles queriam uma garota. Foi quando meus pais adotivos, que estavam numa lista de espera,receberam uma ligação no meio da noite, perguntando: “Nós temos um garotinho inesperado; vocês o querem?” Eles responderam: “Claro.” Depois minha mãe biológica descobriu que minha mãe adotiva nunca se graduou e que meu pai adotivo sequer tinha completado o ensino médio. Por isso ela se recusou a assinar os papéis da adoção de imediato. Mas após alguns meses, quando meus pais adotivos prometeram que um dia eu iria para a faculdade, ela aceitou a adoção.” – Steve Jobs, durante conferência, em 2005, na Universidade de Stanford.

Exemplos de crianças rejeitadas e quase abortadas como Jobs, Beethoven, Bocelli, entre tantos outros, nos mostram como o aborto não é uma decisão que afeta apenas o corpo e a vida da mulher, mas afetam o curso e a história do mundo inteiro.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Aborto legalizado: e agora?



(que fazer diante da decisão do STF que "legalizou" o aborto de anencéfalos?)


Que fazer depois que o Supremo Tribunal Federal, no vergonhoso julgamento da ADPF 54, de 11 e 12 de abril de 2012, “legalizou” o aborto de crianças anencéfalas a revelia do Poder Legislativo?

O primeiro cuidado é o de manter o ânimo. Não se deve pensar que estamos diante de um fato consumado, irremediável e que devemos abandonar a luta. O desânimo é o grande aliado da ousadia dos adversários.

Aliás, tão grande é a pressa do governo federal de pôr em prática a execução dos inocentes, que no dia seguinte ao do julgamento, 13 de abril, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha informava: “Hoje, temos 65 hospitais credenciados pelo Ministério da Saúde para fazer o aborto legal, ou seja, que a Justiça autoriza. E temos mais 30 hospitais sendo qualificados para isso. Nossa meta é que, até o fim do ano, tenhamos 95 hospitais preparados em todo o país para esse serviço[1]. Note-se bem: Dilma havia cortado R$ 5,4 bilhões da dotação orçamentária para a Saúde neste ano[2]. Mesmo com tão poucos recursos, o governo encontra verba suficiente para capacitar mais trinta hospitais para a prática do aborto! De fato, para a nossa presidente o aborto tem prioridade sobre a saúde.

Como tais abortos serão feitos? Alguém poderia imaginar, ingenuamente, que o Ministério da Saúde não faria outra coisa senão “antecipar o parto” da criança anencéfala induzindo contrações uterinas. Essa era a primeira impressão que dava a sigla ATP – “antecipação terapêutica de parto” – criada pelos abortistas. Pura ilusão. No mesmo dia 13 de abril, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, disse que os procedimentos usados serão os mesmos que os dos outros casos de aborto, incluindo a curetagem (esquartejamento) e a aspiração (sucção em pedaços)[3]. Até o nono mês de gestação, a criança anencéfala, com o coração batendo, remexendo-se no útero e reagindo a estímulos nervosos, poderá ser trucidada com as mais sanguinárias das técnicas.

Antes que essa situação de fato se estabeleça, e enquanto o povo, esmagadoramente contrário ao aborto, está indignado com o golpe dado pelos abortistas através da Suprema Corte, é preciso reagir. Que fazer?

Segundo o jurista Ives Gandra da Silva Martins, o Congresso pode cassar a decisão do STF[4], com base no artigo 49 da Constituição Federal:
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
[...]
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
[...]
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes.

O inciso XI é claro: o Congresso deve preservar sua competência de legislar, impedindo que os outros Poderes (Executivo e o Judiciário) legislem em seu lugar. Como fazer isso? O inciso V fala da sustação de atos normativos do Poder Executivo, mas pode-se, por analogia, aplicá-lo a atos do Poder Judiciário. O meio apto a isso é o decreto legislativo, que é destinado a “regular as matérias de exclusiva competência do Poder Legislativo, sem a sanção do Presidente da República[5]. Note-se que não há o perigo de a presidente Dilma vetar tal proposição, como ela pode fazer com os projetos de lei.

Qualquer deputado pode apresentar um projeto de decreto legislativo (PDC) para sustar a aplicação da decisão de 12 de abril de 2012 do STF no julgamento da ADPF 54. Como, porém, o presidente da Câmara é petista – Marco Maia (PT/RS) – é possível que ele faça o mesmo que fez com o PDC 224/11, do deputado João Campos (PSDB/GO), que pretendia sustar a decisão do STF que reconheceu a “união estável” de homossexuais: devolver o projeto ao autor por considerá-lo “evidentemente inconstitucional”[6]. Se isso acontecer – e devemos estar preparados para que aconteça – o autor deverá recorrer ao plenário no prazo de cinco sessões[7]. Se o recurso for provido, o projeto voltará à presidência e passará a tramitar normalmente.

É conveniente que se requeira tramitação em regime de urgência, alegando-se que a matéria envolve a “defesa da sociedade democrática e das liberdades fundamentais”[8].

No entanto, para que o projeto possa tramitar rapidamente e ser aprovado, é fundamental o apoio maciço da sociedade, especialmente da CNBB e de cada Bispo em particular, juntamente com os líderes evangélicos. A seguir, uma sugestão do projeto a ser apresentado.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º ___, DE 2012

Susta a aplicação da decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54, que declara não ser crime a “antecipação terapêutica de parto” de anencéfalos.

O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica sustada a decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 54, em 12 de abril de 2012, que declara não ser crime o aborto de crianças anencéfalas, anulando-se todos os atos dela decorrentes.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

 JUSTIFICAÇÃO

 Ao declarar, na decisão do julgamento concluído em 12 de abril de 2012, que o aborto de crianças anencéfalas – eufemisticamente chamado “antecipação terapêutica de parto” – não se enquadra no crime de aborto previsto em nosso Código Penal, o Supremo Tribunal Federal atribuiu a si o papel de legislador positivo. Criou uma hipótese legal de aborto, como bem reconheceu em seu voto (favorável à ADPF 54) o ministro Gilmar Mendes. Usurpou competência privativa do Congresso Nacional, como afirmou o ministro Ricardo Lewandowski. “Não temos legitimidade para criar, judicialmente, esta hipótese legal”, disse o ministro César Peluso, último a votar.


As pesquisas de opinião pública mostram que a população brasileira é esmagadoramente contrária ao aborto e o índice de rejeição vem crescendo continuamente. Usando expressão da ex-ministra Ellen Gracie, os abortistas usaram o STF como um “atalho fácil”[9] para contornar o Congresso Nacional, evitando o embate com os representantes eleitos pelo povo.

O presente projeto de decreto legislativo baseia-se na Constituição Federal, que afirma que “é da competência exclusiva do Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes” (art. 49, XI, CF). No caso, houve uma invasão de competência do Poder Judiciário. Cabe a nós sustar essa decisão por aplicação analógica do inciso V do mesmo artigo, que nos dá competência para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V, CF).

Está em jogo o próprio Estado de Direito e a harmonia dos três Poderes da União (cf.art. 4ª, CF), além da inviolabilidade do direito à vida (art. 5º, caput, CF) assegurado a todos, mas de modo especial à criança (art. 227, § 1º, CF). Dentre as crianças, as portadoras de deficiência requerem proteção especial (art. 203, IV, CF). E a proteção deve ser tão maior quanto maior for a deficiência, como é o caso do bebê acometido de anencefalia.

Se nós, Poder Legislativo, não pusermos um freio aos avanços indevidos do Judiciário, chegará o momento em que este Congresso poderá ser fechado, deixando a onze Ministros – nenhum deles eleitos pelo povo – a tarefa que hoje nos compete de elaborar leis.
Sala das sessões, ___ de maio de 2012.

  
Anápolis, 3 de maio de 2012.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto