segunda-feira, 26 de março de 2012

Atenção: STF marca para 11 de abril julgamento sobre aborto de anencéfalos


23/03/2012 - 12h42
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Um dos casos mais polêmicos sob os cuidados do Supremo Tribunal Federal (STF), a ação que pede a descriminalização do aborto de anencéfalos, já tem data marcada para ser analisada em plenário: 11 de abril. A ação chegou à Corte em 2004, e o voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello, estava pronto desde março do ano passado.
O STF foi provocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), que defende o aborto nos casos em que o feto tem má-formação no cérebro e já nascerá morto. Como o STF demorou mais de oito anos para analisar a questão, valem apenas as decisões judiciais obtidas caso a caso, como uma situação recente que ocorreu em São Paulo.
A CNTS alega que a criminalização do aborto de anencéfalos ofende a dignidade da mãe, que também corre risco de morrer com a gravidez. Estudos anexados ao processo alegam que a má-formação letal no cérebro pode ser detectada com 100% de certeza durante a gravidez, inclusive pela rede pública de saúde.
Devido à reação de setores religiosos e de entidades em defesa da vida, que acreditam que o feto já é um ser humano e que o aborto é semelhante ao assassinato, o STF promoveu uma série de audiências públicas sobre o assunto em 2008. No entanto, a indefinição judicial sobre o assunto levou a comissão de juristas do novo Código de Processo Penal a cogitarem a inclusão da descriminalização do aborto por anencefalia no projeto que tramita no Congresso Nacional.
O processo deverá ser um dos últimos temas de grande repercussão julgados pelo STF na gestão de Cezar Peluso. Ele deixa a presidência do STF no dia 19 de abril, quando assume o ministro Carlos Ayres Britto.
Edição: Talita Cavalcante

Feminismo: representante das mulheres?


http://vivopelavida.com.br/
Neste pequeno vídeo que está dando o que falar por aí, uma mulher (até então desconhecida) pede a palavra na sessão do Senado em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e questiona os movimentos que se dizem “representantes das mulheres”, nas pessoas das senadoras ligadas a eles, sobre os reais interesses da legalização do aborto.
É uma pergunta que deve ser feita: se todas as pesquisas indicam que a grande maioria da população brasileira é contra a legalização, e se metade dessa maioria é constituída por mulheres, por que os movimentos feministas, que tantas conquistas já trouxeram a elas, hoje têm a legalização do aborto como uma de suas principais bandeiras? Eles dizem que as representam – dizem até que “se as mulheres tivessem mais poder no Estado/na Igreja, o aborto já teria sido legalizado”. Será mesmo??
Pois a mulher do vídeo foi além: “50% das crianças abortadas são mulheres.” É verdade…. E isso sem contar que, com o aborto legalizado numa sociedade cujos alguns setores ainda têm um forte resquício de machismo, eu não me espantaria se o número de mulheres abortadas passasse a ser até maior que o de homens…
Parabéns a essa mulher, pela coragem – e pela verdadeira lucidez, ao ser incisiva sem nem mesmo deixar de considerar o “comprometimento com o bem” de quem luta do lado contrário. Se este comprometimento existe ou não, o tempo dirá… O que não se pode deixar passar é o debate claro, direto, sem hipocrisia de parte alguma. É assim que tem que ser!
E em tempo: se você não quer que o aborto, a eutanásia e até a incitação ao suicídio (!) passem a ser permitidos pela lei, não deixe de se manifestar contra asmudanças do Código PenalEntre aqui para entender e saber como agir!
PS1: Ficaram duas curiosidades, para mim: assistir ao resto da sessão, com a resposta das senadoras, e saber quem é esta mulher. A primeira vou tentar satisfazer depois, no site da TV Senado. Já a segunda, a única pista que tenho é o sotaque paulistano…
UPDATE (15-03-12): Pronto, descobri. Seu nome é Renata Gusson Martins, é Farmacêutica-bioquímica aqui em São Paulo. Aqui ela se apresenta e manda uma mensagem pra todos…
PS2: Para saber mais sobre as Fundações Ford, Rockefeller, McArthur e outras que mantêm suas estruturas gigantes difundindo a política do aborto pelo mundo, cliqueaqui.

Notícias sobre a manifestação pró-vida em São Paulo


Finalmente a mídia prestando atenção ao grito dos que defendem os sem vozes. Quando o brasileiro cristão descobrir a força que vêem da união fará possível a retomada dos valores do evangelho na sociedade. Até lá seguirá vítima dos grupos de pressão globalista, marxista e de esquerda.
Jornal O Estado de S. Paulo, editoria Nacional, 22/03/12
Jornal Folha de S. Paulo, editoria Poder, 22/03/12
Jornal Valor Econômico, editoria Política, 22/03/12

sábado, 24 de março de 2012

Reforma do Código Penal: o que podemos fazer?

Nas eleições de 2010, a então candidata pelo Partido dos Trabalhadores à Presidência da República, Dilma Rousseff, tinha tudo para vencer as eleições no primeiro turno até que precisou enfrentar um obstáculo completamente inesperado: grupos contrários ao aborto estavam divulgando pela internet vídeos em que a petista havia declarado-se favorável à legalização dessa prática no passado. A candidata, sabendo que a maioria da população brasileira é contra o aborto, viu-se condicionada a mudar de posição ou, pelo menos, dar a entender que as coisas continuariam do jeito que estavam. Os ânimos, enfim, acalmaram-se, mas ninguém nunca esperou que nada mudaria em relação ao assunto, dadas as tentativas históricas de legalização do aborto, a maioria das quais por parte de petistas como José Genoíno, Eduardo Valverde (PT-RO) e José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), que em 2008 votaram a favor da aprovação do Substitutivo do Projeto de Lei 1135/91, que legalizava o aborto até os nove meses de gestação, mas foram voto vencido na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, que considerou o substitutivo inconstitucional.

Tinham razão aqueles que achavam que a coisa voltaria a esquentar, e não demorou muito. Em 18 de outubro de 2011, o presidente do Senado, José Sarney, instalou a Comissão de Reforma do Código Penal, composta por 17 juristas, sob a presidência do ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para "ajustar o Código Penal brasileiro aos princípios da constituição de 1988 e às novas exigências da sociedade contemporânea". Até aí, nada demais, acontece, no entanto, que o texto do novo anteprojeto, ao invés de constituir uma reforma da legislação penal brasileira para atualizar suas normas e favorecer a segurança pública no Brasil, acabou por transformar-se num ativismo explícito em favor da legalização do aborto e também da eutanásia.

Formação da Subcomissão Especial

Formada a Comissão, coube à chamada “subcomissão especial” definir quais são os crimes e as penas previstas pelo Código. São membros da referida subcomissão: Luiza Nagib Eluf, Técio Lins e Silva, Juliana Garcia Belloque, Luiz Flávio Gomes e Antônio Nabor Areias Bulhões. Vejamos o pensamento de dois deles: Luiza Nagib Eluf e Luiz Flávio Gomes. Em entrevista concedida ao jornalista Augusto Nunes, e publicada em seu blog, pela revista VEJA, em 07/10/2011, Luiza Nagib Eluf declarou: "sou favorável à descriminalização do aborto”. E confirmou sua opinião no jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, em matéria publicada em 21/10/2011: “acredito que seria recomendável que nós tirássemos o aborto do Código Penal”. Quanto às ideias de Luiz Flávio Gomes, podemos conhecê-las no endereço eletrônico: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=2005030714252575, acessado em 15/03/2012:

Vida e morte, de acordo com os crentes, pertencem a Deus. Mas não só a ele. O que o Direito Internacional vigente no Brasil (Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, artigo 6º e Convenção Americana sobre Direitos Humanos ou Pacto de San José, artigo 4º) proclama é o seguinte: o direito à vida é inerente à pessoa humana. Esse direito deve ser protegido por lei e ninguém poderá ser arbitrariamente privado da vida. Enfatizando-se: ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente. Em consequência, havendo justo motivo, é dizer, razões fundadas, não há como deixar de se afastar a ilicitude da conduta.

Assim, o anteprojeto do novo código propõe a legalização do aborto: "não será criminalizado o aborto durante os três primeiros meses de gestação sempre que um médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade" e também a legalização da eutanásia: "matar, por piedade ou compaixão, paciente em estado terminal, imputável e maior, a seu pedido, para abreviar-lhe sofrimento físico insuportável em razão de doença grave" (artigo 122) sendo que "o juiz deixará de aplicar a pena avaliando as circunstâncias do caso, bem como a relação de parentesco ou estreitos laços de afeição do agente com a vítima” (parágrafo primeiro do referido artigo).

Conforme o anteprojeto, então, é elementar que, na prática, a mulher que supostamente não apresenta condições ditas psicológicas para levar adiante a gravidez poderá abortar voluntariamente, ou seja, sempre que quiser. Quanto à eutanásia, na prática, poder-se-á recorrer a autorizações judiciais para realizá-la, tal como se vem fazendo, ilegalmente, para a consecução de abortos em casos de anencefalia.

Aborto no Brasil

Os últimos dados do Data Sus indicam que há 200 mil curetagens pós-aborto por ano no Brasil. Estima-se que no máximo 25% destas curetagens estão relacionadas a abortos provocados e 75% referem-se, portanto, a abortos espontâneos. Assim, há um total de 50 mil internações por ano, no sistema de saúde devido a abortos provocados no Brasil.

Outra pesquisa, realizada em 2010 pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero concluiu que, de cada duas mulheres que praticam aborto no país, uma acaba passando pelos cuidados do sistema de saúde. A partir desse dado, se são 50 mil as mulheres que, a cada ano, passam por uma curetagem pós aborto provocado, o número de abortos provocados no Brasil é, então, de 100 mil, e não de um milhão e meio por ano, como repetem os defensores do aborto, sem qualquer fundamentação.

Pesquisas realizadas pelo Data Folha mostram que, em 2007, em todo o Brasil, somente 3% da população considerava moralmente aceitável fazer um aborto, e mostram também que, em 2010, 71% da população brasileira não queriam qualquer mudança na lei do aborto enquanto somente 7% eram a favor da descriminalização dessa prática.

Eutanásia no mundo

Em 1984, a Holanda deixou de considerar crime que os médicos suspendessem o funcionamento de aparelhos que conservavam a vida e também que eles pudessem matar um paciente por suposta compaixão. Quatro décadas antes, precisamente em 1942, a Suíça despenalizou em seu código penal o suicídio assistido por razões de compaixão. Em 1980, passou a interpretar a não punição como direito e, a partir daí, várias organizações passaram a oferecer serviços de assistência ao suicídio, tanto para cidadãos suíços como para cidadãos estrangeiros. Por fim, neste mesmo país, em 2007, a lei do suicídio assistido passou a incluir doenças mentais, entre as quais a depressão, como razões de compaixão para a inimputabilidade da assistência ao suicídio.

O que podemos fazer

Diante de tudo isso, vamos fazer valer nosso direito de expressão e vamos nos manifestar junto aos Senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania para pedir-lhes que exijam da Comissão de Reforma do Código Penal que ela deixe no texto do novo anteprojeto os artigos que tratam do aborto exatamente como estão no Código Penal vigente e não introduza qualquer dispositivo para regulamentar a prática da eutanásia. Motivos para isso temos de sobra:

Primeiro: a verdadeira finalidade da legalização do aborto não é o bem estar das mulheres e sim o controle do crescimento populacional.

Segundo: o número de abortos tampouco o número de mulheres que morrem em decorrência dessa prática não é tão grande como alardeado pelos defensores do aborto.

Terceiro: a maioria da população brasileira é contra a mudança da legislação vigente no que se refere ao aborto.

Quarto: considerando o direito natural à vida, o abortamento provocado é sempre arbitrário, ou seja, nunca há motivo que o justifique, é sempre crime e, portanto, sempre ilícito.

Quinto: conforme o Tratado Interamericano de Direitos Humanos, ou Pacto de São José da Costa Rica, assinado em novembro de 1969 e ratificado por todos os países da América Latina, nenhum país latino-americano pode legalizar o aborto, uma vez que todos eles reconhecem o direito à vida e a personalidade jurídica do ser humano desde o momento da concepção.

Sexto: o verdadeiro objetivo da legalização da eutanásia não é a morte com dignidade, e sim a diminuição da população de idosos em relação à população jovem.

Sétimo: com o tempo, a legalização da eutanásia implica que pessoas sejam mortas sem seu pedido ou consentimento, mas tão somente porque médicos interpretaram que assim os pacientes teriam decidido caso pudessem.

Oitavo: a legalização da eutanásia pode ser aplicada não apenas a doentes terminais, mas também a pessoas saudáveis que tenham perdido a motivação para viver (suicídio assistido).

Nono: a legalização da eutanásia cria um progressivo dever social de morrer para evitar problemas emocionais ou financeiros à família.

Décimo: a legalização do aborto no Brasil é inconstitucional, visto que a Constituição brasileira, incorporando o Tratado Interamericano de Direitos Humanos, por meio de seu artigo 5 parágrafo 2, estabelece que "os direitos expressos na Constituição não excluem os decorrentes dos tratados internacionais em que o Brasil seja parte", estabelecendo, portanto, que a personalidade humana se inicia no momento da concepção e que o direito à vida também se inicia no momento da concepção.

Décimo primeiro e último, mas não menos importante: os Senadores devem representar o povo que os elegeu; caso contrário, não mais serão eleitos.

A seguir, os dados de contato com os senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Atenção: e-mails podem ser facilmente deletados. Faxes e telefonemas para os gabinetes costumam produzir melhores resultados.

E-mails dos Senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania:

eunicio.oliveira@senador.gov.br; gab.josepimentel@senado.gov.br; martasuplicy@senadora.gov.br; pedrotaques@senador.gov.br; jorgeviana.acre@senador.gov.br; antoniocarlosvaladares@senador.gov.br; inacioarruda@senador.gov.br; simon@senador.gov.br;
romero.juca@senador.gov.br; vital.rego@senador.gov.br; renan.calheiros@senador.gov.br; luizhenrique@senador.gov.br;
francisco.dornelles@senador.gov.br; sergiopetecao@senador.gov.br; aecio.neves@senador.gov.br; aloysionunes.ferreira@senador.gov.br;
alvarodias@senador.gov.br; demostenes.torres@senador.gov.br; armando.monteiro@senador.gov.br; gim.argello@senador.gov.br;
magnomalta@senador.gov.br; randolfe.rodrigues@senador.gov.br;

Telefones e faxes dos Senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania:
Presidente: Eunicio Oliveira (PMDB/Ceará)
telefone: (61) 3303-6245 e fax: (61) 3303-6253
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Vice-presidente: José Pimentel (PT/Ceará)
telefones: (61) 3303-6390/6391 e fax: (61) 3303-6394 ---------------------------------------------------------------------------------------
Marta Suplicy (PT/São Paulo)
telefone: (61) 3303-6510 e fax: (61) 3303-6515 ---------------------------------------------------------------------------------------
Pedro Taques (PDT/Mato Grosso)
telefones: (61) 3303-6550 e 3303-6551 e fax: (61) 3303-6554
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Jorge Viana (PT/Acre)
telefones: (61) 3303-6366 e 3303-6367 e fax: (61) 3303-6374
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Antonio Carlos Valadares (PSB/Sergipe)
telefones: (61) 3303-2201 (a 2206) e fax: (61) 3303-1786
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Inácio Arruda (PC DO B/Ceará)
telefones: (61) 3303-5791/5793 e fax: (61) 3303-5798
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Pedro Simon (PMDB/Rio Grande do Sul)
telefone: (61) 3303-3232 e fax: (61) 3303-1304
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Romero Jucá (PMDB/Roraima)
telefones: (61) 3303-2111 a 2117 e fax: (61) 3303-1653
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Vital do Rego (PMDB/Paraíba)
telefone: (61) 3303-6747 e fax: (61) 3303-6753
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Renan Calheiros (PMDB/Alagoas)
telefones: (61) 3303-2261/2263 e fax: (61) 3303-1695
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Luiz Henrique (PMDB/Santa Catarina)
telefones: (61) 3303-6446/6447 e fax: (61) 3303-6454
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Francisco Dornelles (PP/Rio de Janeiro)
telefone: (61)-3303-4229 e fax: (61) 3303-2896
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Sérgio Petecão (PSD/Acre)
telefones: (61) 3303-6706 (a 6713) e fax: (61) 3303.6714
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Aécio Neves (PSDB/Minas Gerais)
telefones: (61) 3303-6049/6050 e fax: (61) 3303-6051
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Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/São Paulo)
telefones: (61) 3303-6063/6064 e fax: (61) 3303-6071
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Álvaro Dias (PSDB/Paraná)
telefones: (61) 3303-4059/4060 e fax: (61) 3303-2941
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Demóstenes Torres (DEM/Goiás)
telefones: (61) 3303-2091 a 2099 e fax: (61) 3303-2964
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Armando Monteiro (PTB/Pernambuco)
telefones: (61) 3303 6124 e 3303 6125 e fax: (61) 3303 6132
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Gim Argello (PTB/Distrito Federal)
telefones: (61) 3303-1161/3303/1547 e fax: (61) 3303-1650 ---------------------------------------------------------------------------------------
Magno Malta (PR/Espírito Santo)
telefones: (61) 3303-4161/5867 e fax: (61) 3303-1656
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Randolfe Rodrigues (PSOL/Amapá)
telefone: (61) 3303-6568 e fax: (61) 3303-6574

terça-feira, 6 de março de 2012

Chamada a ação: o Código Penal da Morte. Ou agimos agora, ou choraremos depois.


Prezados amigos


Em 18 de outubro de 2011, o presidente do Senado, sr. José Sarney, instalou uma comissão para elaborar um novo Código Penal.

O problema é que, para compor essa comissão, foram nomeados advogados declarada e assumidamente partidários da legalização do aborto: o dr. Luiz Flávio Gomes e a dra. Luiza Nagib Eluf.

Sobre a posição da dra. Luiz Nagib Eluf sobre a legalização do aborto, veja a seguinte entrevista:
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/luiza-nagib-eluf-procuradora-de-justica-sou-favoravel-a-descriminalizacao-do-aborto/

Neste vídeo, o dr. Luiz Flávio Gomes defende a legalização do aborto livre e social, indicando os passos que o movimento abortista deve tomar para alcançar no Brasil este grande objetivo:
http://www.youtube.com/watch?v=lIzx8_HPIHA
Aqui o mesmo Luiz Flávio Gomes defende a legalização da eutanásia:
http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=2005030714252575 

É curioso que o Senado do Brasil, sob o comando do sr. José Sarney, tenha escolhido para elaborar novo Código Penal logo o dr. Luiz Flávio Gomes, notório defensor de direitos humanos para bandidos. É incrível como o sr. Luiz Flávio Gomes consegue ver tanta dignidade humana num marginal e nenhuma na criança em gestação. Ou seja, sob a batuta dos srs. José Sarney e Luiz Flávio Gomes se está fazendoum novo Código Penal para legalizar o aborto e proteger a bandidagem. 

O anteprojeto propõe a legalização do aborto praticamente livre e a introdução da eutanásia no Brasil.

A legalização do aborto é proposta pelo anteprojeto de novo Código Penal nos seguintes termos:

«Não será criminalizado o aborto durante os três primeiros meses de gestação sempre que um médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade»

Na prática, este dispositivo, se aprovado, legaliza o aborto completamente livre nos primeiros três meses da gestação. Pois, segundo o texto do dispositivo proposto, o aborto será permitido sempre que, segundo um médico, a mulher não apresentar condições psicológicas de arcar com a maternidade. E o próprio fato de a mulher querer abortar será considerado a maior prova de que ela não tem condições psicológicas de arcar com a maternidade. 

O anteprojeto do novo Código Penal também propõe a legalização da eutanásia.

A eutanásia vai ser punida com penas mais brandas que o homicídio em geral: enquanto a pena máxima do homicídio continua a ser de vinte anos de reclusão, a pena máxima da eutanásia será de somente quatro anos de detenção. Além disso, a eutanásia deixará de ser considerada homicídio.
Finalmente, o anteprojeto abre uma brecha no sentido de deixar totalmente impune a eutanásia: 

«O juiz deixará de aplicar a pena avaliando as circunstâncias do caso, bem como a relação de parentesco ou estreitos laços de afeição do agente com a vítima»
Ou seja, o anteprojeto do novo Código Penal abre caminho para deixar totalmente impune o filho que matar o pai a pretexto de eutanásia.

Quem quiser consultar o texto das alterações pode fazê-lo aqui:
http://www.documentosepesquisas.com/propostas-de-alteracao.pdf

Diante desta conjuntura dramática, o que podemos fazer?
Na próxima quinta-feira, dia 8 de março (coincidentemente o "Dia Internacional da Mulher", sendo que as feministas costumam apresentar a legalização do aborto como se fosse uma reivindicação da mulher), a partir das 8h30 da manhã, a comissão do novo Código apresentará perante a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal o andamento de seus trabalhos.

Nesta ocasião, a comissão do novo Código Penal deverá prestar contas de seus trabalhos aos senadores e seus membros poderão ser interrogados pelos parlamentares.

Eu convido você a entrar em contato com os senadores que integram a Comissão de Constituição e Justiça, para protestar contra os dispositivos do anteprojeto do novo Código Penal que legalizam o aborto e a eutanásia, bem como contra a presença dos srs. Luiz Flávio Gomes e Luiza Nagib Eluf na comissão que elabora o novo Código. 

Diga aos senadores que o povo brasileiro não quer alterações na lei do aborto, conforme apurado em pesquisa de opinião pública do Datafolha que, em 2010, apurou que 71% dos brasileiros (mais de dois terços da população!) são contrários a qualquer alteração na lei do aborto:
http://colunas.revistaepoca.globo.com/falabrasil/2010/10/11/datafolha-71-afirmam-que-lei-sobre-aborto-deve-continuar-como-esta/

Diga aos senadores que 
o art. 128 do Código Penal deve permanecer como está e que não deve ser introduzido no novo Código nenhum dispositivo especial sobre a eutanásia, que deve ser tratada pela lei como um homicídio comum. 

Diga aos senadores que, ao Senado, como instituição democrática, compete elaborar um Código Penal que reflita verdadeiramente a opinião do povo brasileiro. As posições dos srs. Luiz Flávio Gomes e Luiza Nagib Eluf não refletem essa opinião e, portanto, devem ser excluídos imediatamente da comissão que trata do novo Código Penal.

Diga-lhes, finalmente, que 71% da população é contra alterações na lei do aborto e que o povo brasileiro está indignado com a simples presença dos srs. Luiz Flávio Gomes e Luiza Nagib Eluf na comissão que elabora o novo Código Penal.

Convide seus amigos e todas as pessoas que defendem e promovem a cultura da vida a fazer o mesmo! A participação ativa de todos é fundamental para a vitória.

Você pode entrar em contato com os senadores por correio eletrônico, fax e telefone. O melhor é enviar seu protesto por todos os três meios! A mensagem eletrônica é fácil de mandar, o fax chega fisicamente ao gabinete do parlamentar e nada melhor do que você expor seus motivos diretamente aos assessores dos senadores, pelo telefone.

O ideal é já manifestar-se amanhã, quarta-feira, na véspera da audiência no Senado. Depois, novamente na quinta-feira, enquanto a audiência se estiver desenrolando.

Estes são os correios eletrônicos dos senadores que integram a Comissão de Constituição e Justiça do Senado:

eunicio.oliveira@senador.gov.brgab.josepimentel@senado.gov.brpedrotaques@senador.gov.br;jorgeviana.acre@senador.gov.brantoniocarlosvaladares@senador.gov.brinacioarruda@senador.gov.br;simon@senador.gov.brromero.juca@senador.gov.brvital.rego@senador.gov.brrenan.calheiros@senador.gov.br;luizhenrique@senador.gov.brfrancisco.dornelles@senador.gov.brsergiopetecao@senador.gov.br;aecio.neves@senador.gov.braloysionunes.ferreira@senador.gov.bralvarodias@senador.gov.br;demostenes.torres@senador.gov.brarmando.monteiro@senador.gov.brgim.argello@senador.gov.br;magnomalta@senador.gov.brrandolfe.rodrigues@senador.gov.br

Dê preferência aos senadores do seu estado. Se o seu estado não estiver representado, foque nos senadores Pedro Simon (RS) e Gim Argello (DF), que são ligados ao eleitorado católico, bem como no senador Magno Malta, que é pastor protestante, e no senador Alvaro Dias (PR), que parece ser sensível à causa. Podem também dizer ao Aécio Neves que não vão votar nele pra presidente se ele nada fizer para retirar da comissão do novo Código Penal os partidários da legalização do aborto.

Abaixo, seguem os números de telefone e fax dos senadores que integram a Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Obrigado por todo o bem que fizerem.

«Na verdade vos digo que todas as vezes que vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes» (Mt 25,40). 


Rodrigo R. Pedroso.



EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB/CEARÁ)
TELEFONES: (61) 3303-6245
FAX: (61) 3303-6253
eunicio.oliveira@senador.gov.br

JOSÉ PIMENTEL (PT/CEARÁ)
TELEFONES: (61) 3303-6390/6391
FAX: 3303-6394
gab.josepimentel@senado.gov.br

PEDRO TAQUES (PDT/MATO GROSSO)
TELEFONES: (61) 3303-6550 e 3303-6551
FAX: (61) 3303-6554
pedrotaques@senador.gov.br

JORGE VIANA (PT/ACRE)
TELEFONES: (61) 3303-6366 e 3303-6367
FAX: (61) 3303-6374
jorgeviana.acre@senador.gov.br

ANTONIO CARLOS VALADARES (PSB/SERGIPE)
TELEFONES: (61) 3303-2201 e 3303-2206
FAX: (61) 3303-1786
antoniocarlosvaladares@senador.gov.br

INÁCIO ARRUDA (PCdoB/CEARÁ)
TELEFONES: (61) 3303-5791 e 3303-5793
FAX: (61) 3303-5798
inacioarruda@senador.gov.br

PEDRO SIMON
 (PMDB/RIO GRANDE DO SUL)
TELEFONES: (61) 3303-3232
FAX: (61) 3303-1304
simon@senador.gov.br

ROMERO JUCÁ (PMDB/RORAIMA)
TELEFONES: (61)3303-2111 e 3303-2117
FAX: (61) 3303-1653
romero.juca@senador.gov.br

VITAL DO RÊGO (PMDB/PARAÍBA)
TELEFONES: (61) 3303-6747
FAX: (61) 3303-6753
vital.rego@senador.gov.br

RENAN CALHEIROS (PMDB/ALAGOAS)
TELEFONES: (61) 3303-2261 e 3303-2263
FAX: (61) 3303-1695
renan.calheiros@senador.gov.br

LUIZ HENRIQUE (PMDB/SANTA CATARINA)
TELEFONES: (61) 3303-6446 e 3303-6447
FAX: (61) 3303-6454
luizhenrique@senador.gov.br

FRANCISCO DORNELLES (PP/RIO DE JANEIRO)
TELEFONES: (61)-3303-4229
FAX: (61) 3303-2896
francisco.dornelles@senador.gov.br

SÉRGIO PETECÃO (PSD/ACRE)
TELEFONES: (61) 3303-6706 e 3303-6713
FAX: (61) 3303-6714
sergiopetecao@senador.gov.br

AÉCIO NEVES (PSDB/MINAS GERAIS)
TELEFONES: (61) 3303-6049 e 3303-6050
FAX: (61) 3303-6051
aecio.neves@senador.gov.br

ALOYSIO NUNES FERREIRA (PSDB/SÃO PAULO)
TELEFONES: (61) 3303-6063 e 3303-6064
FAX: (61) 3303-6071
aloysionunes.ferreira@senador.gov.br

ALVARO DIAS (PSDB/PARANÁ)
TELEFONES: (61) 3303-4059 e 3303-4060
FAX: (61) 3303-2941
alvarodias@senador.gov.br

DEMÓSTENES TORRES (DEM/GOIÁS)
TELEFONES: (61) 3303-2091 e 3303-2099
FAX: (61) 3303-2964
demostenes.torres@senador.gov.br

ARMANDO MONTEIRO (PTB/PERNAMBUCO)
TELEFONES: (61) 3303-6124 e 3303-6125
FAX: (61) 3303-6132
armando.monteiro@senador.gov.br

GIM ARGELLO (PTB/DISTRITO FEDERAL)
TELEFONES: (61) 3303-1161 e 3303-1547
FAX: (61) 3303-1650
gim.argello@senador.gov.br

MAGNO MALTA (PR/ESPÍRITO SANTO)
TELEFONES: (61) 3303-4161 e 3303-5867
FAX: (61) 3303-1656
magnomalta@senador.gov.br

RANDOLFE RODRIGUES (PSOL/AMAPÁ)
TELEFONES: (61) 3303-6568
FAX: (61) 3303-6574
randolfe.rodrigues@senador.gov.br