sábado, 25 de outubro de 2008

Universitários desmacaram racismo nos serviços de aborto nos EUA

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Margaret Sanger é um dos ícones do movimento pró aborto. Ela é sempre elogiada como uma ativista e feminista pioneira comprometida com a saúde pública. Suas entrevistas sobre estes assuntos são consideradas como se fossem as sagradas escrituras. Entretanto poucos conhecem que também fora uma aberta partidária da eugenêsia quem sempre propôs que houvesse mais crianças filhas de ricos e, conseqüentemente, esterilização ou inclusive segregação para os pobres. O infame Negro Project (Projeto para os Negros), que fez que os programas de anticoncepção e esterilização se dirigissem preferentemente à população negra, foi uma amostra de seu pensamento.

Planned Parenthood, é obvio, sempre tratou que ocultar estes fatos. Assim tenta permanentemente de maquiar a reputação de Sanger e tem que assumir uma atitude de controle de danos cada vez que sai à luz alguma das desagradáveis opiniões de sua heroína.

Entretanto, contrariamente ao que nos indica o senso comum, Planned Parenthood não mudou em nada o marcado racismo de Sanger. Incrivelmente, seguem praticando discretamente o que ela pregou e que tanto se envergonham em reconhecer.

A pesar que Planned Parenthood o negou muitas vezes, o tema racial os segue dominando obsessivamente e continuam concentrando suas atividades sobre as minorias raciais. Como aconselharia qualquer perito em marketing, uma vez identificado seu segmento-objetivo, é sobre estas minorias raciais onde concentram sua propaganda, seus métodos e inclusive a localização de seus centros de atenção.

Como se descobriu o racismo destes programas?

Uma recente investigação sobre a Planned Parenthood levada a cabo por gente pró vida da UCLA e membros de Students for Life of America” (SFLA) colocou-se como meta demonstrar que Planned Parenthood aceita doações especificamente para abortos de bebês negros.

Esta equipe de investigação determinou em primeiro lugar em que Estados de USA era legal gravar conversações telefônicas secretamente e logo fizeram as chamadas clínicas de abortos da Planned Parenthood nos respectivos Estados. contratou-se a um ator, e as chamadas foram realizadas dos escritórios de “Students for Life of America” em Arlington. Os resultados destas chamadas foram publicadas no The Advocate”, a revista estudiantil de estudantes pró-vida da UCLA, mas a história chamou a atenção da maioria de meios da comunicação.

Nas conversações gravadas, o ator deixava bem em claro que ele era racista. Dizia, por exemplo: “há muitos bebês negros nascendo”. Também insistia em que suas doações deveriam ser especificamente destinadas para abortar bebês negros. Qualquer organização sem fins de lucro rechaçaria de plano uma proposta desta classe, tão abertamente racista, mas o pessoal da Planned Parenthood esteve muito feliz de aceitá-la.

“A diretora de desenvolvimento de Planned Parenthood de Idaho se emocionou,” foi o que nos disse Kristan Hawkins, diretor executivo de Students for Life”. “Ela disse que queria assegurar-se de havê-lo entendido bem, porque essa era a primeira vez que lhe tinha acontecido uma coisa assim e estava muito emocionada. Ela também riu quando o ator disse “quanto menos bebe negros existam por aí, melhor” ao que lhe respondeu “é compreensível, é compreensível”. E em Ohio, o assistente administrativo contatado disse “Receberemos seu dinheiro qualquer seja sua motivação”.

A investigação foi parte de uma longa ofensiva de Students for Life of America” contra Planned Parenthood e mostrou que esta organização abortista aceita doações racistas e além disso tem uma clara tendência a construir clínicas em vizinhanças desta minoria racial. A ofensiva de Students for Life” contra Planned Parenthood é digna de admiração não só por sua coragem, mas também porque conseguiu mobilizar à comunidade negra contra as atrocidades que estão sendo perpetradas em seu contrário.

Em 24 de abril, “Students for Life of America” organizou uma manifestação frente a uma clínica de abortos de Planned Parenthood da Rua 16 em Washington DC. Os principais líderes afro-americanos e alguns pastores elevaram sua voz de protesto demandando ao Congresso que deixem de dar recursos a esta organização transparentemente racista. Isto incluiu o respaldo de líderes como Day Gardner (União Nacional de Afro-americanos Pró-vida), Jesse Lee Peterson (Organização da Irmandade por um Destino Novo), Dr. Lillie Epps (Preservando a Vida e o Legado), Rev. Clenard Childress ( LEARN) entre outros.

“Os pastores e líderes recalcaram os recentes alegações por escrito que foram levantadas contra Planned Parenthood” disse Hawkins. Estes incluíram outras acusações que foram apresentadas contra Planned Parenthood em toda a nação por outros grupos e organizações. Entre elas se recordou a atual luta em contra da fraude de Planned Parenthood em Aurora, Illinois, assim como a pouco ética batalha contra o fiscal Phill Kline de Kansas e as acusações prévias pela evidência apresentada pelos mesmos estudantes da UCLA, e pela que Planned Parenthood foi acusada de encobrir casos de estupro.

Planned Parenthood, previsivelmente, insiste em que não é uma organização racista, mas se recusa a dar resposta a estas acusações. Porém, sim admitiu que seus diretores de desenvolvimento demonstraram uma “grave falta de juízo” e disseram que “seus empregados tinham sido devidamente preparados para esta classe de ataque, deveram ter compreendido que as chamadas não eram mais do que brincadeiras pesadas, feitas para mostrar à Planned Parenthood como uns cobiçosos racistas.”

Em outras palavras, Planned Parenthood adotou como toda resposta dizer que os estudantes que realizaram a investigação são uns mesquinhos e rancorosos direitistas que de alguma forma enganaram a seus sofisticados coletores de recursos fazendo-os aparecer como uns “racistas sovinas”.

Ao que nós respondemos: “Se eles aparecerem como avaros racistas”, é porque eles, provavelmente, sejam uns avaros racistas. Se virmos que um animal caminha como um pato, grasna como um pato, jogamos água nele e vemos que não se molha, não é difícil chegar a uma conclusão.

Mais e mais casos estão saindo à luz por toda a nação que mostram como Planned Parenthood tem um perfil racista encoberto ou às vezes abertamente explícito. Recentes investigações de Population Research Institute mostram que os nativos de Alaska e indígenas nativos da América do Norte foram também um objetivo de diminuição de nascimentos, apesar de ser minúsculas minorias demográficas.

Population Research Institute espera que investigações audazes como as realizadas por grupos como “Students for Life of America” e “The Advocate” possam reunir um sólido corpo de evidências que acabem de uma vez por todas com a herança genocida de Margaret Sanger e Planned Parenthood.


Colin Mason é Diretor de Comunicações do Population Research Institute